A angústia é constante na família de Michel Nisenbaum, que permanece nas mãos dos terroristas
A família de Michel Nisenbaum, um brasileiro de 59 anos, vive em constante angústia pois ele continua detido pelo Hamas, um grupo terrorista da Faixa de Gaza.
Mesmo após dois diálogos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, um virtual e outro face a face, após os eventos do 7 de outubro, a família se sente desapontada com a administração brasileira. Eles afirmam que, mesmo com as garantias de intercessão e tentativas de busca por informações, não ocorreu mais nenhuma comunicação por parte do presidente ou da embaixada.
Ayala Harel, que é sobrinha de Michel, e Mary Shohat, irmã do refém, fazem parte da ONG “Bring Them Home Now” — Traga-os para Casa Agora, em português. A ONG foi estabelecida para ajudar no salvamento de reféns. Em uma entrevista ao Poder360, Ayala manifesta sua frustração com a ausência de informações e a aparente inação.
“Minha mãe e a filha dele foram ao Brasil em dezembro para encontrar Lula, que prometeu fazer tudo ao seu alcance para trazê-lo de volta”, disse Ayala. “E, obviamente, ele ainda não está aqui. Não temos nenhuma informação sobre Michel. Tenho certeza que Lula tem contatos para saber algo. É muito difícil.
Descontentamento e Fracasso do Governo Lula
Em 14 de novembro, o presidente Lula reiterou seu compromisso de não abandonar nenhum brasileiro. Ele afirmou: “Enquanto houver lista e a possibilidade de resgatar mesmo que seja uma única pessoa na Faixa de Gaza, estaremos à disposição para buscar essas pessoas”, declarou. “Não vamos deixar nenhum brasileiro ficar lá.”
A Sensação de Esquecimento: A Perspectiva de Ayala Sobre Seu Tio
O ministro Mauro Vieira, à frente do Ministério das Relações Exteriores, comunicou que foram realizados no mínimo 15 contatos com as partes envolvidas no conflito. No entanto, até agora, não foi bem-sucedido em obter informações precisas sobre Michel. O órgão também afirmou que não houve uma nova interação com a família, concentrando-se na administração do caso.
Israel intensifica pressão sobre o Hamas
O rapto de Nisenbaum aconteceu durante os assaltos de 7 de outubro, que causaram 1.200 mortes e 234 pessoas feitas reféns, sendo que 105 foram soltas após um acordo de “cessar-fogo” em novembro. O número exato de reféns que ainda estão vivos é incerto, com previsões em torno de 40.
A organização não-governamental Bring Them Home Now, sediada em Tel-Aviv, foi formada logo após o ataque e persiste em seus esforços para libertar os reféns. Paralelamente, na segunda-feira dia 6, as Forças Armadas de Israel deram início a uma operação em Rafah, com o propósito de pressionar o Hamas e desmontar sua infraestrutura. As informações são da Revista Oeste.
Que pena que ainda tem brasileiros que acreditam no Pinóquio. A única coisa que acredito sobre o Lula é que: ele é corrupto e não foi eleito.