Candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos rebateu afirmações da campanha de Haddad nesta quinta em debate
O candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, rebateu o que chamou de “fake news” e afirmou que, se eleito neste domingo (30), não vai aumentar a conta de água no estado. A afirmação do candidato foi feita durante um debate na noite desta quinta-feira (27), confronto que ocorre a três dias da votação do segunto turno.
“É a minha primeira campanha eleitoral, e a gente está sendo bombardeado por fake news, por notícias falsas, por desinformação, e eu preciso aproveitar esse espaço para restabelecer a verdade. A primeira delas: Tarcísio vai aumentar a conta de água. Mentira, não vou. Quando eu discuto privatização da Sabesp, eu estou querendo aumentar a eficiência, eu estou querendo fazer com que a gente invista mais em reuso, que a gente invista mais em diminuição das perdas, em recuperação dos mananciais e em ligação de esgosto”, afirmou Tarcísio.
“Eu quero fazer 1 milhão e 200 mil novas ligações nos próximos dois anos, para melhorar a qualidade do [rio] Tietê, para melhorar a qualidade do [rio] Pinheiros e diminuir a conta de água”, complementou.
O candidato pelo Republicanos também esclareceu questões que envolvem promessas da campanha do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, como o salário de servidores públicos, de aposentados, de pensionistas e o salário mínimo.
“‘Bolsonaro reeleito não vai dar aumento real sobre o salário mínimo.’ Falso. Mentira. O salário mínimo vai ter aumento acima da inflação. ‘Aposentadorias, pensões não vão ter aumento real.’ Mentira. Aposentadorias e pensões vão ter aumento acima da inflação. ‘Funcionários públicos não vão ter aumento acima da inflação.’ Mentira. Terão aumento acima da inflação também, porque suportaram uma barra pesada durante a pandemia e agora terão aumento acima da inflação.”
O candidato também falou sobre segurança pública. “‘Tarcísio vai trazer para São Paulo o modelo de segurança pública do Rio de Janeiro.’ Falso. Mentira. Vamos manter a Secretaria de Segurança Pública que já é secular, tem mais de 100 anos”, afirmou.
“O modelo de São Paulo é o que nós vamos manter. No entanto, nós vamos acabar com níveis intermediários para ter o Comando Geral da Polícia Militar, para ter a Direção Geral da Polícia Civil mais próximos do governador, para aumentar a integração entre as polícias”, acrescentou.