Na noite de quarta-feira (26/6), o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu um prazo adicional de 48 horas para a Prefeitura de São Paulo se manifestar sobre as recusas de abortos legais em hospitais identificados pela própria administração municipal como locais designados para a prestação desses serviços.

A resposta fornecida pela administração de Ricardo Nunes na última segunda-feira (24/6) foi considerada insuficiente por Moraes. O Supremo recebeu da Prefeitura uma lista que informava a realização de 68 abortos legais em hospitais municipais no período de janeiro a junho do corrente ano, com quatro ocorrendo após as 22 semanas de gestação.

No documento expedido nesta quarta-feira, Moraes declara que busca uma evidência documentada sobre os abortos legais que foram recusados.

“Considerando o teor da manifestação, por meio da Secretaria da Saúde do Município de São Paulo (Pet. STF 77.996/2024, eDoc. 156), dos Hospitais intimados em conformidade com o despacho de 18/6/2024, determino nova intimação dos mesmos estabelecimentos hospitalares para, no prazo de 48 horas, com urgência, complementarem as informações prestadas com a indicação sobre eventual negativa de atendimento a pacientes nas hipóteses de aborto legal, acompanhada de comprovação documental”, escreveu.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou “que serão prestados os devidos esclarecimentos, dentro do período solicitado, e a pasta segue à disposição das autoridades”.

Em 19 de junho, o ministro Alexandre de Moraes solicitou à Prefeitura a comprovação de que estava aderindo à decisão provisória do STF que, em 17 de março do mesmo ano, interrompeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Nesta decisão, o CFM vetava os médicos de conduzir o procedimento conhecido como assistolia fetal, uma prática aplicada em situações de aborto em mulheres a partir da 22ª semana de gestação.

Na nota encaminhada ao STF, a prefeitura esclarece que foram realizados quatro procedimentos de aborto legal após as 22 semanas no Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Hospital Municipal Tide Setúbal e Hospital Municipal e Maternidade Professor Mario Degni. Os procedimentos aconteceram entre janeiro e abril de 2024, antes de Moraes ter suspendido a resolução CFM.

O Post Moraes considera insuficiente resposta da Prefeitura sobre abortos e dá mais 48h para resposta apareceu primeiro em
ContraFatos.

Depois de expressar seu apoio a Ricardo Nunes (MDB), o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou uma mensagem clara aos legisladores bolsonaristas que estão dando suporte à candidatura de Pablo Marçal.

Bolsonaro deixou claro, em declaração ao site Metrópoles, que negará apoio àqueles que não seguirem suas instruções na eleição municipal. “Aos deputados que porventura gravaram vídeo apoiando Pablo Marçal, peçam um vídeo dele para vocês para as eleições de 2026”,

Bolsonaro fez uma declaração depois que a Folha de S. Paulo expôs que Marçal tem um “arsenal” de vídeos de parlamentares de direita para usar em sua campanha. Embora tenha certa inclinação por Marçal, Bolsonaro irá se concentrar totalmente na campanha de Ricardo Nunes.

A escolha do coronel Mello Araújo (PL), indicado por Bolsonaro, para vice na chapa do Nunes, intensificou o entusiasmo do ex-presidente. O anúncio oficial do nome de Mello Araújo ocorreu na sexta-feira (21), em um evento que reuniu Ricardo Nunes e o governador Tarcísio de Freitas.

Pablo Marçal procura inspiração na senadora Damares Alves com o objetivo de ganhar votos conservadores, mesmo sem o respaldo do partido de Bolsonaro, o PL. Contudo, existe uma diferença marcante entre os cenários.

No ano de 2022, Michelle Bolsonaro realizou uma campanha explícita para Damares, do partido Republicanos, situação que não se repetirá este ano com Marçal. Durante a eleição anterior, o presidente da época deu permissão para Michelle deixar de apoiar Flávia Arruda, candidata pelo PL, e passar a apoiar Damares, devido ao descontentamento com Flávia e a estreita relação entre Michelle e Damares.

O Post “Aos deputados que gravaram vídeo apoiando Pablo Marçal, peçam um vídeo dele para vocês para 2026”, diz Bolsonaro apareceu primeiro em
ContraFatos.

No dia em que Ricardo Nunes (MDB) revelou oficialmente seu vice para a Prefeitura de São Paulo, Mello Araújo, a Folha de S.Paulo divulgou que o líder do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, propôs uma negociação ao pré-candidato do PRTB, Pablo Marçal: suporte para o Senado em 2026 em troca de sua retirada da disputa municipal. Essa informação foi revelada na sexta-feira, 21.

Segundo uma matéria da Folha, em uma reunião de trabalho com deputados e prefeitos do partido, Valdemar propôs a oferta. A reunião aconteceu no último sábado, dia 15, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Durante o encontro, Valdemar teria reiterado seu apoio a Nunes e expressado que é muito cedo para o empresário concorrer ao cargo de prefeito.

No ano de 2026, duas posições para o Senado estarão disponíveis no Distrito Federal. O líder do PL já informou que uma dessas vagas será concorrida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem ele se referiu como um “prodígio”.

Pablo Marçal ironiza convite de Valdemar

Pablo Marçal, que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, provavelmente não aceitará o convite de Valdemar Costa Neto. O motivo é que o empresário usou as redes sociais para ironizar a situação logo após a publicação da matéria da Folha.

“Os ‘maquinistas’ estão me oferecendo até a Presidência da República para deixar a Prefeitura de São Paulo”, escreveu Marçal, em suas redes sociais. “O que iremos fazer com isso? Que acordo é esse do centrão?”

As sondagens eleitorais posicionam o prefeito em exercício, Ricardo Nunes, e o pré-candidato Guilherme Boulos (Psol) como os principais concorrentes. No entanto, Marçal está ganhando terreno à medida que o dia da eleição se aproxima. Segundo a Folha, ele está causando desconforto entre os apoiadores de Nunes.

“Estamos crescendo 102 mil intenções de voto por dia na pesquisa”, completa Marçal, na publicação. “Entendeu o desespero?” As informações são da Revista Oeste.

O Post PL promete Senado a Marçal em 2026 por abandonar corrida à prefeitura de SP apareceu primeiro em
ContraFatos.

A estratégia do PT de lançar candidatos em todas as capitais nas eleições do ano em questão tem causado desconforto para os prefeitos que optam por manter-se afastados do partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em Recife (PE), o prefeito João Campos (PSB) vem enfrentando constantes desavenças com os membros do PT e está inclinado a oferecer a vice-prefeitura ao PCdoB ou ao MDB, apesar da insistência da presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Campos tem desconfiança em relação aos petistas e tem como preferido Victor Marques Alves (PCdoB), ex-chefe de gabinete e antigo aliado do PSB. A notícia foi divulgada pela Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A equipe de João Campos tem a convicção de que atribuir a posição de vice a um membro do PT não contribui para o aumento de votos, já que os eleitores de esquerda tendem a escolher o prefeito socialista.

Na cidade do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD), que governa uma fortaleza eleitoral de Jair Bolsonaro, acredita que uma parceria com o PT não seria bem-sucedida. Por outro lado, em São Paulo, a situação se inverte: o PT mostra hesitação em se unir a Guilherme Boulos (Psol) e até mesmo oferece um apoio discreto a Ricardo Nunes (MDB).

O Post Prefeitos rejeitam alianças com o PT nas eleições municipais apareceu primeiro em
ContraFatos.

O magistrado Paulo Eduardo de Almeida Sorci, pertencente à 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, descartou as alegações feitas pelo MDB contra o PT e o Psol. Estes questionamentos se referiam à distribuição de folhetos que criticavam Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição.

Na sexta-feira 14, a ação apresentada pelo MDB foi rejeitada. A alegação era de que os panfletos, distribuídos pelo PT municipal, distorciam informações publicadas pela mídia e espalhavam fake news para prejudicar Ricardo Nunes. No entanto, segundo o juiz, os panfletos não continham solicitações explícitas de voto.

“Verificando-se detidamente página a página do panfleto, não há nenhum pedido de voto, não voto, utilização das ditas ‘palavras mágicas’”, decidiu Sorci. “Tampouco conjunto semântico capaz de configurar propaganda eleitoral antecipada negativa. Também não se nota nenhum outro tipo de propaganda eleitoral.”

Juiz recuou no caso envolvendo Ricardo Nunes e PT

Contudo, anteriormente, uma liminar que impedia a distribuição dos panfletos havia sido concedida pelo juiz, que também ordenou a apreensão do material. Na semana anterior, o partido de Ricardo Nunes processou o Psol legalmente, ocasião em que a Justiça ordenou a entrega de 30 mil panfletos ao cartório eleitoral. As ações contra o PT e o Psol foram consolidadas.

No processo, o juiz argumenta que só obteve certeza de que o conteúdo não continha propaganda negativa após realizar uma “verificação total dos panfletos”. Ele também afirmou que não identificou nenhuma descontextualização ou modificação nos conteúdos dos panfletos que poderiam induzir o leitor ao erro, em outras palavras, fake news.

Na sua determinação, Sorci intimou também o Psol a remover os panfletos entregues ao cartório, dentro de um prazo de 48 horas. O magistrado enfatizou que a decisão anterior não constituiu censura, uma vez que o objetivo era prevenir a disseminação de uma informação potencialmente falsa ou fora de contexto que pudesse provocar um dano eleitoral irreparável.

A orientação para rejeitar as representações contra o PT e o Psol foi dada pelo promotor eleitoral Nelson dos Santos Pereira Júnior, da 2ª Zona Eleitoral. As informações são da Revista Oeste.

O Post Justiça libera PT a distribuir panfletos com críticas a Ricardo Nunes apareceu primeiro em
ContraFatos.

O pré-cadidato ao cargo de Prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), procurou conselhos durante uma reunião com o ex-prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (sem partido-SP), conforme informado pelo jornal O Globo. A discussão aconteceu na sexta-feira, 7 de junho de 2024, na casa do ex-governador.

Na quarta-feira, 12 de junho de 2024, Marçal divulgou em um post no Instagram que questionou Doria a respeito dos equívocos que resultaram no fim de sua carreira política.

O empresário desejava conselhos sobre como replicar o feito de Doria em 2016, quando saiu de uma posição com apenas 3% nas pesquisas para vencer a eleição contra o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ainda no primeiro turno.

No levantamento realizado pela AtlasIntel em colaboração com a CNN Brasil e divulgado no dia 28 de maio, Marçal exibe uma posição mais favorável nas pesquisas, registrando 10,4% das intenções de voto. A liderança da disputa é ocupada pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol) com 37,2%, e em segundo lugar está o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), com 20,5%.

Doria aconselhou o empresário a considerar a possibilidade de ser vice de Nunes, em vez de lançar uma candidatura própria, para evitar fragmentação na ala política de direita. Essa estratégia também lhe proporcionaria uma chance de vitória expressiva como prefeito em 2028.

“Se você acelerar demais nesta campanha, corre o risco de dividir a direita e favorecer o [Guilherme] Boulos”, alertou o ex-prefeito. “Isso não afetaria apenas a campanha de Ricardo, mas também a democracia em São Paulo.”

Marçal e Doria não foram os únicos participantes do encontro. O presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, e Tassio Renam, marqueteiro de Marçal, também estiveram presentes. A duração da conversa foi de cerca de 2 horas.

O Post Marçal, pré-candidato à Prefeitura de SP, busca aconselhamento com Doria apareceu primeiro em
ContraFatos.

Paulo Eduardo de Almeida Sorci, juiz eleitoral da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, atendeu ao pedido do MDB e ordenou a busca e apreensão na sede municipal do PT para coletar jornais que criticam o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB). Além disso, o juiz exigiu que o partido, que vai apoiar Guilherme Boulos (PSOL) na eleição deste ano, cesse a distribuição do periódico nas ruas de São Paulo. O PT comunicou ao tribunal que não vai mais distribuir o jornal contra Nunes para evitar novas buscas e apreensões.

“Em razão dos panfletos terem sido produzidos pelo PT em tiragem de 100.000 exemplares, com potencial de influenciar a população, e a tiragem ser de data incerta de abril de 2024, é possível que o material tenha sido parcial ou totalmente distribuído, não restando dúvidas quanto à presença do ‘periculum in mora’, pois a distribuição desses folhetos produzidos pode macular a paridade entre os possíveis candidatos ao pleito vindouro, especialmente porque, além da extemporaneidade do ato de campanha, foi produzido em grande quantidade por partido de relevância nacional”, citou o juiz em trecho da decisão liminar (provisória).

O MDB ainda deseja, em julgamento, que o PT seja multado por campanha antecipada. O valor flutua de R$ 5 mil a R$ 25 mil, como estipulado pela Lei das Eleições.

“Da conferência, por este Juízo, da imagem do panfleto juntada na petição inicial pelo representante, verifico o seguinte: pelo conjunto das informações juntadas aos autos, ressalto que não foi verificada a divulgação de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados, o que seria vedado, segundo o art. 2º da Resolução nº 23.714/2022, tendo em vista que foram recortadas várias manchetes de diversos veículos jornalísticos e esses recortes foram acrescidos de comentários que, claramente, são de responsabilidade do editor do panfleto”, citou em outro trecho da decisão o magistrado. “Em contraponto, por mais que o gestor público esteja sujeito a críticas dos acontecimentos em seu governo, observo o conjunto do panfleto como uma manifestação excessiva da liberdade de expressão, configurando, assim, a presença do ‘fumus boni iuris’.”

O “Jornal São Paulo Urgente”, conforme especificado no expediente, teve uma circulação de 100.000 exemplares. A “manchete” menciona o “Grande Esquema de Nunes” e afirma que o prefeito “torrou” R$ 5 bilhões em projetos sem licitação. Além disso, o Estadão observou a distribuição de um jornal favorável a Boulos no Dia do Trabalhador.

O PT já expressou sua defesa, declarando que não vai mais distribuir o jornal, em obediência ao veredito judicial. A intenção é evitar uma busca e apreensão na sede do partido em São Paulo. O PT também comunicou que a íntegra do jornal foi anexada nos autos para revisão da Justiça Eleitoral, evitando assim, o risco de destruição de provas. O pedido para reconsiderar a decisão liminar está finalizado para o juiz Almeida Sorci.

O Post Justiça Eleitoral aceita pedido do MDB e determina busca e apreensão na sede do PT de São Paulo apareceu primeiro em
ContraFatos.

O parlamentar Guilherme Boulos (Psol-SP) utilizou seu tempo na Parada Gay para proferir um discurso político. O evento, direcionado à comunidade LGBT, acontece neste domingo, 2, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Segurando o microfone no topo do trio elétrico do evento, o parlamentar, que aspira a prefeitura da capital paulista, criticou seus opositores políticos. Mesmo fora da época de eleições, ele expressou seu objetivo de “derrotar o bolsonarismo” na cidade.

“Esta cidade há dois anos foi para as urnas e ajudou a derrotar [Jair] Bolsonaro e o bolsonarismo”, disse Boulos. “Tenho certeza de que vai novamente às urnas este ano para dar uma resposta contra o bolsonarismo.”

Boulos, que foi derrotado por Bruno Covas (PSDB) no segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo em 2020, tentará novamente se tornar prefeito na eleição municipal deste ano. Ele já conta com o apoio oficial do Partido dos Trabalhadores. Na eleição, o PT será representado por Marta Suplicy, ex-prefeita que será candidata a vice na chapa do psolista.

Boulos critica Ricardo Nunes na Parada Gay

Após seu discurso, Boulos dialogou com um conjunto de jornalistas, conforme relatado pelo site do jornal Folha de S.Paulo, para o qual ele já contribuiu como colunista. Durante essa interação, ele expressou críticas diretas ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que pretende concorrer à reeleição.

“[Nunes] parece partilhar do preconceito e da ignorância”, disse o deputado, a respeito da ausência do prefeito na Parada Gay deste domingo. “Acho natural que um candidato que é apoiado pelo Bolsonaro e que comunga de valores bolsonaristas não venha num evento que celebra a diversidade.”

Nunes, que não esteve presente na Parada Gay, fez-se presente na última edição da Marcha para Jesus, realizada em São Paulo na quinta-feira 29. Boulos, apesar de ter tido a oportunidade de discursar no evento voltado para a comunidade LGBT, não compareceu à reunião cristã.

Da mesma forma que o representante do Psol, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) é outra personalidade que se posiciona como pré-candidata à Prefeitura de São Paulo e optou por participar da Parada Gay, deixando de lado a Marcha para Jesus. As informações são da Revista Oeste.

O Post Boulos usa Parada Gay para discurso político apareceu primeiro em
ContraFatos.

Na última quinta-feira (30), Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, comentou que mesmo que possa perder votos para Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela prefeitura da capital paulista, os eleitores, no fim do dia, buscam por alguém que conheça a cidade, e não um especialista em coaching.

“Eu preciso sair desse tema de política nacional, de questões ideológicas, de coaching. Já pensou, vou disputar com o Paulo Marçal sobre coaching? Vou perder, não quero”, disse Nunes ao sair da Marcha para Jesus.

“Eu quero discutir cidade. E as pessoas não estão votando em professor de coaching. Então, vamos votar em quem vai cuidar da cidade”, completou.

“[A pesquisa] Demonstra que mesmo tendo mais um candidato que, do ponto de vista de área política, de atuação política, tira votos da minha base política, estou bem, continuo crescendo, mesmo assim”, avaliou o prefeito de São Paulo.

Três pesquisas eleitorais foram divulgadas na última semana, indicando um empate técnico entre o prefeito Nunes e o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), de acordo com tanto o Paraná Pesquisas quanto o Datafolha.

Também foi evidenciado por estas pesquisas uma queda nas intenções de voto para o prefeito, após o pronunciamento oficial da pré-candidatura de Marçal. Contudo, a pesquisa conduzida pelo Atlas Institute realçou Boulos como líder nas intenções de voto.

O Post Ricardo Nunes Ataca Pablo Marçal: ‘Eleitor Não Vota Em Professor De Coach’ apareceu primeiro em
ContraFatos.

Um ato organizado por centrais sindicais em São Paulo ocorreu neste 1º de Maio, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reunindo 1.635 pessoas, segundo cálculos do grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto. Considerando a margem de erro de 12%, pode haver uma diferença de 196 pessoas para mais ou para menos.

Os pesquisadores contabilizaram o público presente com auxílio de um software, no momento de pico de comparecimento, às 13h46, cinco minutos antes do início do discurso do presidente.

O evento, realizado no estacionamento do estádio do Corinthians, teve uma presença reduzida de público e enfrentou condições climáticas adversas, com forte calor. Durante o discurso dirigido às centrais sindicais, Lula chamou o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), ao seu lado, elogiou o aliado e sugeriu que o público considerasse votar nele na eleição municipal de outubro. Observa-se que a legislação eleitoral proíbe pedido explícito de votos no período anterior à campanha eleitoral, podendo acarretar em multa.

O presidente afirmou que o deputado terá “três adversários” no pleito: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Lula tem estado ativamente envolvido na promoção da candidatura de Boulos em São Paulo, inclusive sugerindo a ex-prefeita Marta Suplicy como vice na chapa. Há uma percepção dentro do PT de que a vitória de Boulos em São Paulo seria significativa para o partido nas eleições municipais em todo o país.

O presidente também abordou a baixa presença de público e tentou amenizar as tensões entre o governo e o Legislativo. Sem anúncios significativos para os trabalhadores, Lula reconheceu os projetos enviados ao Congresso Nacional e prometeu mais novidades para o Dia do Trabalho de 2025.

A Justiça Eleitoral ordenou que o presidente excluísse um vídeo do evento de seu canal no Youtube dentro de 24 horas, atendendo a uma representação feita pelo Partido Novo. Diversos opositores políticos de Boulos expressaram apoio à ação legal contra o presidente, alegando propaganda eleitoral irregular.

O prefeito Ricardo Nunes, que está buscando a reeleição, criticou a conduta do presidente como um desrespeito à lei eleitoral, sugerindo que sua campanha tomará medidas legais imediatas.

O MDB também entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra Lula e Boulos por propaganda eleitoral antecipada.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, contestou as acusações de crime eleitoral, afirmando que a fala de Lula não pode ser interpretada como propaganda eleitoral antecipada, mas sim como um exercício de liberdade de expressão e manifestação de apoio político. No entanto, não foi explicado por que o vídeo do evento foi removido das redes do governo federal.

O Post Grupo De Pesquisa Da USP Estima Que Apenas 1.635 Pessoas Participaram Do Ato ‘Morno’ Do 1º De Maio Com Lula apareceu primeiro em
ContraFatos.