Durante uma conversa com o jornal Estadão, Francisco Bosco, filósofo e ensaísta, admitiu que o filósofo Olavo de Carvalho, que morreu em 2022, estava certo em sua crítica à predominância de uma visão ideológica de esquerda nas instituições de ensino superior do Brasil.

Bosco declarou que a universidade brasileira tem sido questionada, tanto por aspectos positivos quanto negativos.“Durante as últimas décadas, a universidade brasileira concentrou excessivamente uma perspectiva ideológica e política de esquerda” afirmou. Ele se referiu a uma pesquisa feita por um autor conservador, que evidenciou a falta de menções a relevantes escritores conservadores nas dissertações de humanidades do Brasil.

O pensador reconheceu que Olavo de Carvalho, um ávido crítico das instituições de ensino superior brasileiras, estava correto ao identificar essa inclinação ideológica. “Embora me custe dizer essa frase, eu a digo frequentemente, sem problema algum: Olavo tinha razão nesse ponto”, declarou Bosco.

Francisco Bosco é reconhecido pela sua maneira fácil de se comunicar, principalmente em suas contribuições no show “Papo de Segunda” do GNT, onde ele compartilha suas análises e perspectivas sobre o mundo desde 2018.

Francisco, filho do cantor João Bosco e da artista plástica Angela Bosco, possui um doutorado em literatura e ocupou a presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte) de 2015 a 2016. Ele renunciou ao cargo quando Michel Temer tomou posse como presidente interino da República.

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O Ministério da Saúde divulgou que foram incineradas cerca de 6,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 em 2024, com valor estimado em R$ 227 milhões. Estas vacinas, produzidas pela Janssen, empregam a tecnologia de vetor viral, que começou a perder terreno no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do final de 2022. Desde então, o ministério começou a dar preferência a imunizantes de RNA mensageiro, como os fornecidos pela Pfizer e Moderna.

O ministério declarou em uma nota que adotou “uma série de ações estratégicas com o compromisso de minimizar as perdas de estoques de insumos”. “Apenas em 2023, o Ministério da Saúde evitou o desperdício de R$ 251,2 milhões em vacinas. O valor equivale a mais de 12,3 milhões de doses”. As doses que foram descartadas estavam armazenadas desde dezembro de 2021 e tiveram sua validade expirada entre setembro e outubro de 2023.

Descartes anteriores e novas estratégias

O órgão ministerial recebeu 41 milhões de doses da vacina Janssen, das quais 38 milhões foram adquiridas diretamente do laboratório e 3 milhões foram doações vindas dos Estados Unidos. A Saúde já registrou uma perda de aproximadamente R$ 2 bilhões em vacinas de vários fabricantes até o começo de 2023, com as vacinas expirando principalmente entre o fim de 2022 e o início de 2023.

Apenas as vacinas que estavam armazenadas no Ministério da Saúde e que expiraram antes de serem distribuídas aos estados e municípios estão incluídas nos dados. A equipe de Nísia Trindade, ministra da Saúde, atribui essas perdas ao governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações sobre o estoque foram mantidas em segredo durante os governos de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro. Foi no governo de Lula (PT), em 2023, que a lista de itens em armazenamento ou expirados começou a ser divulgada graças à Lei de Acesso à Informação.

Estoque atual e desafios de gestão

Desde o começo de 2021, 643 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram entregues às secretarias de Saúde pelo ministério, das quais 34,5 milhões são da Janssen. Foi revelado em maio, após um pedido da Folha, que a Saúde descartou produtos estimados em aproximadamente R$ 314 milhões em 2024, incluindo as vacinas da Janssen. Conforme a legislação sanitária, produtos que estão vencidos ou que foram rejeitados em inspeções devem ser incinerados.

Ainda existem cerca de R$ 200 milhões em produtos vencidos que precisam ser incinerados no armazém central do ministério, situado em Guarulhos. Os lotes mais valiosos, estimados em cerca de R$ 120 milhões, consistem em roupas de proteção doadas durante a pandemia, o que se tornou um desafio para a atual gestão por causa do custo e do impacto ambiental da eliminação. Até novembro de 2023, o Ministério da Saúde despendeu R$ 26 milhões para guardar essas roupas, algumas das quais foram doadas para cooperativas de reciclagem.

Planos de compra e atrasos na entrega

O plano do ministério para 2024 é adquirir 70 milhões de doses de vacinas contra covid-19. Contudo, a compra emergencial de 12 milhões dessas doses, que estava programada para março, só foi realizada em maio pela Moderna. Esse atraso atraiu críticas ao governo Lula (PT) de vários grupos, incluindo o centrão, que almeja assumir o comando da pasta.

O ministério declarou em comunicado que a licitação está em curso e que não haverá escassez de doses para a população. “Neste ano, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação periódica (dose de reforço anual ou semestral, de acordo com cada público) deve ser ofertada ao grupo de maior risco e vulnerabilidade, como gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, imunocomprometidos e idosos com 60 anos ou mais”, destacou a pasta. As informações são da Revista Oeste.

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Segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, uma complexa articulação nos bastidores, que durou semanas, foi fundamental para a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de soltar o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro investigado no inquérito sobre os atos de 8 de janeiro de 2023.

Fontes próximas às conversas revelaram que o lobby contou com a participação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do ex-presidente Michel Temer (MDB) – responsável pela indicação de Moraes ao STF – e do comandante do Exército, Tomás Paiva.

Cada um desses atores, em momentos distintos e de formas variadas, buscou convencer Moraes de que a manutenção da prisão preventiva de Câmara era um exagero. Eles argumentaram que era necessário “calibrar” suas decisões para reduzir os ataques vindos da extrema direita ao ministro e ao STF. A prisão preventiva prolongada sem condenação ou denúncia formal estava alimentando a ‘narrativa’ de perseguição bolsonarista contra Moraes.

Interlocutores de Tarcísio afirmaram que a soltura de Câmara também fazia parte de um “pacote” que incluía a absolvição do senador Jorge Seif (PL-SC) no processo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em troca, o governador aceitou nomear um procurador aprovado por Moraes para a procuradoria-geral do Estado, descartando um desafeto do ministro.

Câmara estava preso desde 8 de fevereiro, quando a Polícia Federal realizou uma operação contra integrantes do entorno bolsonarista acusados de planejar um golpe de Estado. Segundo a PF, o coronel tinha a função de vigiar pessoas e possivelmente monitorar o próprio Moraes, produzindo dossiês sobre sua movimentação – acusações que ele nega.

O lobby a favor de Câmara intensificou-se quando Moraes aceitou marcar uma audiência com o advogado do coronel, Eduardo Kuntz, para a semana passada. Entre o agendamento e a reunião, ocorreram eventos que influenciaram o cenário político, incluindo a polêmica de Moraes com Elon Musk e a má repercussão da viagem dos ministros do STF para um evento em Londres.

Além disso, houve pressão de senadores pela absolvição de Seif. A manobra culminou não só na soltura de Câmara, mas também em uma mudança radical na posição de Moraes sobre o caso Seif e a libertação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, no início de maio.

No dia 7 de maio, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recomendou a soltura de Câmara, argumentando que ele não tinha mais capacidade de atrapalhar as investigações, que já estavam avançadas.

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De quarta-feira, 24, até sexta-feira, 26, a cidade de Londres, na Inglaterra, hospedará o 1º Fórum Jurídico de Ideias. O encontro, que ocorrerá em um hotel de luxo, contará com a presença da elite do Judiciário, incluindo três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois ministros do governo Lula, dois senadores, um deputado federal e várias outras autoridades brasileiras.

Os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli estarão presentes, conforme o STF.

Os confirmados no evento em Londres que fazem parte do ministério de Lula são Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, e Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU).

Ainda estão presentes nos debates na Europa nomes como o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet; os senadores Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-presidente Michel Temer (PMDB).

A presença de Fábio Faria, que já foi ministro das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro (PL) e agora é gerente de relações institucionais do banco BTG Pactual, foi confirmada no evento.

A programação do evento

O início do evento foi marcado para as 10h, no horário local (equivalente às 6h no horário de Brasília). De acordo com o Poder360, a tarde do primeiro dia não tem atividades agendadas, proporcionando aos participantes um tempo livre para explorar Londres.

Cada sessão vai durar entre uma hora e vinte minutos a uma hora e meia. Os participantes terão até dez minutos para fazer suas declarações iniciais. Posteriormente, haverá um momento destinado para discussões.

A transmissão on-line do evento não ocorrerá. Não houve resposta dos organizadores ao contato feito pela imprensa a respeito de quem teria financiado as passagens.

O Fórum, de acordo com o STF, pagou as passagens dos três ministros.

O check-out do hotel e o retorno ao Brasil estão previstos para sábado 27.

A previsão é de que o check-out do hotel e o retorno ao Brasil ocorram no sábado 27.

O evento, patrocinado pela FS Security e organizado pelo Grupo Voto, ambos associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorre no luxuoso hotel The Peninsula. A diária mais acessível no local é de 1,3 mil libras (cerca de R$ 8.300), de acordo com a investigação da Folha de S.Paulo e do Poder360.

Veja a lista dos participantes

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, juntamente com o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão, e os ministros do STJ Benedito Gonçalves, Antonio Saldanha Palheiro, Mauro Campbell Marques e Raul Araújo foram mencionados. Além deles, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, André Ramos Tavares, também foi citado.

Os ministros Ricardo Lewandowski, responsável pela Justiça e Segurança Pública, e Jorge Messias, à frente da Advocacia-Geral da União (AGU), fazem parte do governo Lula.

Os seguintes políticos – Hugo Motta, deputado federal pelo Republicanos-PB; Michel Temer, ex-presidente da República pelo PMDB; os senadores Ciro Nogueira, do PP-PI, e Davi Alcolumbre, da União Brasil-AP; e novamente Hugo Motta, deputado federal pelo Republicanos-PB.

Outras autoridades presentes incluíam Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações e atualmente no BTG Pactual; os conselheiros do Cade, José Levi Mello do Amaral Júnior e Victor Fernandes; Paulo Gonet, o procurador-geral da República; Alexandre Cordeiro, o presidente do Cade; Andrei Rodrigues, o diretor-geral da Polícia Federal e Daiane Nogueira de Lira, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Antonio Aguiar Patriota, o embaixador do Brasil no Reino Unido, e Alberto Leite, o empresário-patrocinador do encontro, também marcarão presença no debate. As informações são da Revista Oeste.

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A Globo está inclusa em um grupo de 134 empresas que expressaram ao Ministério da Fazenda a intenção de operar no setor de apostas esportivas online. O departamento de Fernando Haddad tem o objetivo de regularizar essa modalidade de jogo, que se destacou na publicidade recentemente, investindo grandes quantias em celebridades e influenciadores para promover os produtos.

Ademais da estação de televisão, plataformas como o Kwai e até a Caixa Econômica Federal expressaram interesse em se inserir nessa área. Segundo a Folha de S.Paulo, a Globo e outras companhias têm o objetivo de participar das apostas esportivas online, conhecidas como bets, que atualmente operam de maneira irregular no Brasil, com paraísos fiscais em nações estrangeiras.

Em 2018, o então presidente Michel Temer (MDB) autorizou as apostas online, no entanto, o processo de regulamentação não prosseguiu sob a liderança de Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, a administração de Lula (PT) está empenhada em definir normas para prevenir a perda de dinheiro dos clientes que participam das bets.

A Globo se registrou na lista do Ministério da Fazenda utilizando o CNPJ que administra o Cartola Express, uma variação do jogo de fantasia Cartola, reconhecido como um sucesso na web — o jogo possibilita que os usuários formem suas equipes com jogadores reais.

A companhia expressou seu interesse por meio da DFS, que gerencia o jogo, e assegurou estar “atenta a novas oportunidades de negócio”. Com a regulamentação, a Globo terá a possibilidade de investir de maneira significativa nesse novo setor, que já está sendo analisado internamente.

Globo Utiliza Programa Fantástico para denunciar Futuras Empresas Concorrentes

De maneira intrigante, a Globo lançou um aviso a respeito dos jogos de apostas em uma matéria transmitida no Fantástico, em dezembro, discutindo sobre a “Blaze”. Esta companhia é um cassino virtual amplamente promovido por influenciadores, e também o “Jogo do Tigrinho”, que igualmente patrocina criadores de conteúdo nas plataformas sociais.

Mesmo com a acusação, a Betano, concorrente da Blaze, patrocina o canal de TV. No último ano, a emissora líder em audiência gerou uma receita de R$ 240 milhões através de um acordo com a Betnacional, mostrando anúncios durante o intervalo do Jornal Nacional. As informações são da Revista Oeste.

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Na quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o seu atual governo conta com poucos ministros. A declaração foi dada durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude.

“É preciso pararmos de acreditar quando a imprensa diz que temos muitos ministros. Temos poucos ministros, é preciso de mais ministérios para cuidar desse país”, disse o petista.

“Tudo que fizemos nesses primeiros 11 meses de mandato foi reconstruir aquilo que tínhamos construído até 2016, quando veio o golpe contra a Dilma”, disse Lula em outro momento.

Em setembro deste ano, o petista publicou a medida provisória que criou o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, o 38ª do atual governo.

O ex-presidentes Jair Bolsonaro e Michel Temer iniciaram seus governos com 22 e 23 ministérios, respectivamente.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem gastado mais com cartão corporativo neste terceiro mandato do que os ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT).

A informação é do jornal Folha de S. Paulo com base em dados do Portal da Transparência, mantido pela CGU, que contém as faturas de janeiro de 2013 até agosto.

O patamar elevado de compras e pagamentos coloca Lula com uma média de gastos recorde.

Até agora, foram fechados os extratos de sete meses do cartão corporativo. As despesas de Lula deste mandato, quando somadas, chegaram a um valor próximo de R$ 8 milhões.

Esse ritmo leva Lula ao topo do ranking de custos bancados pelo cartão corporativo.

Lula tem gastado, por mês, cerca de R$ 1,1 milhão em média, em números corrigidos pela inflação até agosto deste ano.

Para todo o Governo Bolsonaro, esse cálculo aponta para uma despesa de R$ 1 milhão mensal.

Temer e Dilma registraram despesas mensais menores, R$ 584 mil e R$ 905 mil, respectivamente.

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O presidente Lula confirmou na manhã desta terça-feira (29) que a Esplanada dos Ministérios deve ganhar mais uma pasta. Conforme antecipado pela imprensa há semanas, o petista vai criar o Ministério da Pequena e Média Empresa.

O movimento de Lula mira acomodar o centrão para tentar ter alguma consistência na base de apoio no Congresso Nacional. Republicanos e Progressistas estão em fase de cooptação.

A confirmação de Lula veio durante participação no programa “Conversa com o Presidente”, transmitido pela internet.

“Nós vamos criar, eu estou propondo a criação do ministério da pequena e média empresa, das cooperativas e dos empreendedores individuais. Para que tenha um ministério específico para cuidar dessa gente que precisa de crédito e de oportunidade”, confirmou o petista.

Com a nova pasta, Lula terá 38 ministros e se aproxima ainda mais do número de ministérios da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que chegou a ter 39 pastas. No governo de Michel Temer (MDB), eram 29 pastas. Com Jair Bolsonaro (PL), foram 23 ministérios.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, no Brasil pela segunda vez em pouco mais de dois meses. O encontro será realizado em Belém, na próxima terça-feira (8), durante a Cúpula da Amazônia.

O encontro contará com a presença de representantes de outros seis países que abrigam a floresta, como Bolívia, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname e Equador. A reunião tem como objetivo alinhar agendas comuns entre as nações, buscando propor ações que equilibrem a proteção da vegetação com o desenvolvimento econômico e social.

Em junho, Maduro esteve em Brasília durante a Cúpula de Presidentes da América do Sul, sendo essa sua primeira visita ao país desde 2015. Na ocasião, o ex-presidente Michel Temer o ignorou, enquanto o ex-chefe do executivo Jair Bolsonaro proibiu sua entrada nas fronteiras brasileiras em 2019. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o recebeu com tapete vermelho, ignorando as violações de direitos humanos e a perseguição a opositores do ditador.

Nessa sexta-feira (4), o presidente Lula assinou um decreto que amplia o intercâmbio de energia elétrica com países que fazem fronteira com o Brasil. O decreto permite a importação de energia da Venezuela para Roraima, único estado brasileiro que ainda não é ligado ao Sistema Interligado Nacional.

Maduro é acusado de violações de direitos humanos e perseguição a opositores. O governo Lula, no entanto, defende a aproximação com a Venezuela.

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Na próxima semana, o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, estará ausente em Brasília devido a um evento ocorrendo no Instituto Brasiliense de Direito Público, em Portugal, o qual ele é proprietário. O evento ocorrerá entre segunda-feira, dia 26, e quarta-feira, dia 28.

No “11º Fórum Jurídico de Lisboa”, estarão presentes autoridades brasileiras, como membros do governo de Lula, o recém-aprovado para o STF Cristiano Zanin, governadores, deputados e senadores, além de integrantes do Superior Tribunal de Justiça, desembargadores e juristas.

Arthur Lira (PP-AL), que é o presidente da Câmara e um dos convidados, já decidiu suspender as sessões até o dia 3 de julho. Lira foi escolhido para a abertura do evento, junto com Mendes, que é um dos “coordenadores científicos”. De acordo com a programação do fórum, outros cinco deputados federais também estarão presentes.

Os senadores, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), bem como Jaques Wagner (PT-BA), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Wilder Morais (PL-GO), estarão presentes.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) também participará do evento. Espera-se que ele fale no painel sobre “defesa da democracia e das liberdades fundamentais”, com professores e juristas de universidades brasileiras e portuguesas.

Também há representantes do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público. Do setor empresarial, uma dos destaques é Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza.

Nove ministros de Lula participam do evento de Gilmar Mendes

Entre os ministros de Lula que vão participar de painéis e mesas redondas estão Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Jader Barbalho Filho (Cidades), Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Camilo Santana (Educação), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Daniela Carneiro (Turismo). Isso, sem contar o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que participa do encerramento do encontro.

Daniela, que pode ser demitida do governo nos próximos dias, vai participar da mesa sobre turismo, infraestrutura, governança e perspectivas. O ex-deputado e presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo, também vai participar do debate.

Zanin, advogado de Lula, fala sobre ‘investigações criminais’

Entre os ministros de Lula que vão participar de painéis e mesas redondas estão Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Jader Barbalho Filho (Cidades), Vinicius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União), Camilo Santana (Educação), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Daniela Carneiro (Turismo). Isso, sem contar o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, que participa do encerramento do encontro.

Daniela, que pode ser demitida do governo nos próximos dias, vai participar da mesa sobre turismo, infraestrutura, governança e perspectivas. O ex-deputado e presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo, também vai participar do debate.

Zanin, advogado de Lula, fala sobre ‘investigações criminais’

Na lista de convidados também há cinco governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Paulo Dantas (MDB), de Alagoas; Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro; Helder Barbalho (MDB), do Pará, Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins.

Espera-se que o governador de São Paulo discorra sobre “riscos para o Estado democrático de direito e defesa da democracia”, mesa para a qual Dino também foi convidado. As informações são da Revista Oeste.

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