Dilma - ContraFatos https://www.contrafatos.com.br/tag/dilma/ Não há argumentos Fri, 21 Jun 2024 19:00:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 https://www.contrafatos.com.br/wp-content/uploads/2020/09/favicon-96x96-2.png Dilma - ContraFatos https://www.contrafatos.com.br/tag/dilma/ 32 32 Banco do Brasil fez acordo de R$ 600 milhões com grupo que teve ex-ministro de Lula como sócio https://www.contrafatos.com.br/banco-do-brasil-fez-acordo-de-r-600-milhoes-com-grupo-que-teve-ex-ministro-de-lula-como-socio/ https://www.contrafatos.com.br/banco-do-brasil-fez-acordo-de-r-600-milhoes-com-grupo-que-teve-ex-ministro-de-lula-como-socio/#respond Fri, 21 Jun 2024 19:00:06 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=479581 Medida classificada como 'Imoral' Encerra Processo de 1993 Contra o Grupo Caiman

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Medida classificada como ‘Imoral’ Encerra Processo de 1993 Contra o Grupo Caiman

No mês de setembro de 2023, o Banco do Brasil realizou um acordo no valor de R$ 600 milhões com o Grupo Caiman, colocando um fim em uma batalha judicial que se estendeu por 30 anos. Segundo uma matéria da revista Crusoé, a presidente Tarciana Medeiros, com o suporte de Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e de seu pai, Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), deu aval ao acordo de forma extremamente rápida.

Em 12 de setembro, a aprovação final foi dada pelo Conselho Diretor do banco. Foi emitido um alerta pelo departamento jurídico sobre a possibilidade do acordo ser percebido como uma “simulação para evitar débitos fiscais e trabalhistas”.

A família do empresário maranhense Antônio Celso Izar, que contava com Edison Lobão, ex-ministro de e Rousseff, como sócio, é a maior beneficiária. A transação foi criticada por ex-executivos do banco e classificada como “imoral” devido ao seu valor.

Ainda havia oportunidades de recurso no processo, com um parecer do Ministério Público Federal favorável ao banco. Líderes políticos influentes pressionaram o Planalto para resolver a disputa e, em 2022, pediram demissões na alta liderança.

Irregularidades no acordo do Banco do Brasil

Os documentos que a Crusoé adquiriu indicam que o acordo pode ter enganado os credores, incluindo a União. Em disputa, duas empresas do Grupo Caiman participaram: a “Aimar Agroindustrial do Maranhão S/A”, com uma dívida de R$ 450 milhões, e a “Coopergraças”, que não tinha dívidas.

A fim de prevenir que os credores da Aimar absorvessem os R$ 600 milhões, o montante foi depositado na conta da Coopergraças. O banco ainda alegou que existia um sequestro de R$ 1,2 bilhão em benefício das empresas.

A líder do departamento jurídico do BB, Lucinéia Possar, admitiu a possibilidade de suspeitas de uma transação jurídica simulada. “No tocante ao questionamento por negócio jurídico simulado, o risco existe”, redigiram os pareceristas. No entanto, eles avaliaram que a probabilidade de o banco ser condenado era mínima, justificando que o acordo poderia trazer benefícios financeiros.

O processo do Banco do Brasil contra o Grupo Caiman

A contenda teve início em 1985, quando a “Destilaria Caiman S/A”, atualmente conhecida como Aimar Agroindustrial do Maranhão S/A, conseguiu financiamento do Bird para estabelecer uma destilaria de etanol em Porto Franco (MA). O Banco do Brasil ficou responsável pelos riscos de crédito, tendo Edison Lobão como fiador.

Vários membros da família Izar eram sócios da destilaria. A “Coopergraças” foi convertida em uma cooperativa para aproveitar linhas de crédito específicas.

De 1985 a 1992, o conjunto estabeleceu 12 acordos de empréstimo com o BB, somando um total de US$12 milhões. A cana seria cultivada pela Coopergraças, enquanto a Destilaria Caiman seria responsável por transformá-la em álcool. Conforme as diretrizes do Bird, os fundos seriam disponibilizados de acordo com um cronograma “físico-financeiro”.

Os atrasos na construção levaram a atrasos nos pagamentos das dívidas do grupo para o BB, o que resultou no banco acionando a em 1993.

Ações judiciais dos empresários

Os executivos também iniciaram processos legais contra a instituição financeira e exigiram compensações. A destilaria não tinha começado a operar e a cana-de-açúcar ainda não tinha sido plantada. Foi alegado pelos advogados que o BB retardou a aprovação dos empréstimos e concedeu valores desatualizados, solicitando uma recompensa de US$ 75 milhões para a destilaria e US$ 46 milhões para a Coopergraças.

No ano de 1995, a primeira decisão contra o BB foi emitida pela 2ª Vara Cível de Imperatriz (MA), com fundamento nos lucros cessantes da Coopergraças. O processo passou por diversas instâncias e, após sucessivas condenações, foi julgado definitivamente no STJ em 2007 (Coopergraças) e 2009 (Caiman). Para tentar reverter essas condenações, o BB iniciou ações rescisórias, no entanto, enfrentou instabilidades no Tribunal de Justiça local.

Tentativas de conciliação e acordo final

O caso foi levado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no começo dos anos 2020, sob a supervisão do ministro Luís Felipe Salomão, que fez tentativas de mediar um acordo entre as partes envolvidas. Durante 2021 e 2022, duas propostas de acordos foram apresentadas, sem que se chegasse a um consenso. A mudança no panorama se deu com a administração de Lula. Fausto Ribeiro, que ocupou a presidência do Banco do Brasil até janeiro de 2023, declarou que jamais concordaria com um acordo com esses termos e valores.

“A matéria foi discutida no âmbito do Conselho Diretor e houve decisão explícita de não propor nenhum tipo de acordo”, disse à Crusoé. “Eu, pessoalmente, não topei, porque achava que era algo imoral, por considerar que o Banco do Brasil era credor do grupo empresarial, e não devedor.”

Rossano Maranhão, ex-presidente do BB, também criticou o acordo, afirmando que era necessário esgotar todos os recursos. “Estamos falando em dinheiro público, é diferente do que acontece na iniciativa privada”, afirmou.

No começo do mandato do governo Lula, em março de 2023, o ministro Salomão expressou que poderia tomar uma decisão sobre a causa, dando celeridade às negociações. Em julho, chegou-se a um acordo no valor de R$ 600 milhões, visto como vantajoso uma vez que as estimativas em caso de condenação chegavam a até R$ 5,5 bilhões. Portanto, o acordo foi ratificado pelo Conselho em um período de apenas três horas e 15 minutos, no dia 12 de setembro.

Em nota oficial, o BB classificou as críticas como “ilações” e afirmou que a decisão respeitou “rigorosamente os critérios técnicos e a governança da empresa”, eliminando “riscos jurídicos e financeiros próprios de processos na situação jurídica em que se encontravam”. O banco também anunciou que pedirá à Polícia Federal a abertura de inquérito para apurar o vazamento de documentos internos. As informações são da Revista Oeste.


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Indígenas, mulheres, negros e jovens morreram menos no governo Bolsonaro, aponta Atlas da Violência https://www.contrafatos.com.br/indigenas-mulheres-negros-e-jovens-morreram-menos-no-governo-bolsonaro-aponta-atlas-da-violencia/ https://www.contrafatos.com.br/indigenas-mulheres-negros-e-jovens-morreram-menos-no-governo-bolsonaro-aponta-atlas-da-violencia/#respond Wed, 19 Jun 2024 16:11:40 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=478452 Taxas de homicídios de indígenas atingem menor índice na gestão Bolsonaro, aponta Atlas da Violência

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Taxas de homicídios de indígenas atingem menor índice na gestão Bolsonaro, aponta Atlas da Violência

Os grupos considerados minoritários, incluindo ativistas da “lacrolândia” que se opõem a políticos conservadores, registram as menores taxas de homicídio na série histórica do Atlas da . No último ano de gestão de Jair , 2022, a taxa foi de 21,5 assassinatos por cada 100 mil indígenas, a mais baixa registrada. O segundo menor índice foi em 2019, com 23,9 por 100 mil, também durante o governo do ex-presidente. Os picos mais altos de homicídios de indígenas foram registrados durante o governo de Rousseff (PT), com 61,5 em 2014 e 60,5 em 2013.

Mulheres morreram menos

As taxas mais baixas de homicídio de mulheres foram registradas em 2019, 2021 e 2022, durante o mandato de Bolsonaro, com uma taxa de 3,5. Por outro lado, a maior taxa, 4,7, ocorreu sob o governo de Dilma, de 2012 a 2014.

O período de 2019 a 2022 registrou a menor taxa de homicídios de indivíduos negros, variando entre 29,0 e 32,2. As taxas mais altas foram observadas em 2016 (40,2) e 2017 (43,1).

Jovens mais seguros

No período de 2019 a 2022, os homicídios de jovens diminuíram, alcançando os menores índices, com uma taxa de 46,4 por 100 mil em 2019. Em contraste, em 2017, durante o mandato de Michel Temer, a taxa era de 72,4.

Mais armas, menos crimes

Os anos de 2019 a 2022 foram os que apresentaram os menores números de “homicídios por arma de fogo”, enquanto os anos com maiores números foram 2016 e 2017. As informações são do Diário do Poder.


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Lula declara apoio à influenciadora que admitiu fake news contra Bolsonaro https://www.contrafatos.com.br/lula-declara-apoio-a-influenciadora-que-admitiu-fake-news-contra-bolsonaro/ https://www.contrafatos.com.br/lula-declara-apoio-a-influenciadora-que-admitiu-fake-news-contra-bolsonaro/#comments Mon, 17 Jun 2024 22:06:02 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=477472 Lula apoia influenciadora Denise Tremura envolvida em esquema de fake news contra Bolsonaro

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Lula apoia influenciadora Denise Tremura envolvida em esquema de fake news contra Bolsonaro

Nesta segunda-feira (17), o presidente Luiz Inácio da Silva expressou seu apoio à influenciadora Denise Tremura através das redes sociais. Anteriormente, Tremura confessou envolvimento em um esquema de “fake news” direcionado ao ex-presidente durante as eleições de 2022.

Lula respondeu a um tweet de Tremura no qual ela admitiu ter acreditado em “fake news da direita” e ter sido contra o Partido dos Trabalhadores. Ela expressou que “mudou de lado” ao perceber o “ódio doentio” que atribui à direita e se identificou como uma “artista e intelectual” ao aderir ao progressismo e “acordar para a vida”. Após narrar sua “conversão” às ideias de Lula, Tremura classificou os seguidores de como “perdedores e invejosos”, acusando o ex-presidente de instigar ataques e propagação coordenada de notícias falsas.

A alteração de atitude da influenciadora emergiu após tuítes condenatórios direcionados aos governos petistas de Lula e Rousseff, datados entre 2015 e 2017, serem encontrados por usuários do Twitter/X. Tremura também esteve presente em manifestações contra o governo em 2015.

Denise Tremura, ex-colunista do UOL, que ficou conhecida por suas campanhas de “segue de volta” no Twitter/X, se destacou por promover tags contra Bolsonaro nas eleições de 2022. Entre elas, estava uma que sugeriu que ele era “pervertido e pedófilo”, compartilhada pelo perfil Choquei da Mynd8.

Denise faz parte do coletivo Militância Raiz, cujo objetivo é “mudar o país”. O site do coletivo incentiva a união da esquerda para o “enfrentamento geopolítico via redes sociais”, direcionando os inscritos aos grupos de WhatsApp dos respectivos estados para receberem “informativos”.


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Juíza nega indenização à família de Lula por divulgação de grampo de Marisa https://www.contrafatos.com.br/juiza-nega-indenizacao-a-familia-de-lula-por-divulgacao-de-grampo-de-marisa/ https://www.contrafatos.com.br/juiza-nega-indenizacao-a-familia-de-lula-por-divulgacao-de-grampo-de-marisa/#comments Sat, 15 Jun 2024 02:45:54 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=475998 Justiça rejeita ação de herdeiros de Marisa Letícia contra a União por divulgação de grampo telefônico

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Justiça rejeita ação de herdeiros de Marisa Letícia contra a União por divulgação de grampo telefônico

A ação de indenização movida pelos herdeiros da ex-primeira-dama Marisa Letícia contra a União foi rejeitada pela 24.ª Vara Cível Federal de . A ação foi motivada pela divulgação de uma interceptação telefônica de uma conversa dela com familiares. A juíza Rosana Ferri, em uma sentença de oito páginas, considerou o pedido improcedente.

A equipe de reportagem do Estadão solicitou um posicionamento da advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, que atua em nome dos filhos de na ação judicial em questão, contudo, até o momento da publicação deste texto, tal manifestação não havia ocorrido.

A própria Marisa iniciou a ação, buscando indenização por danos morais devido à interceptação e divulgação de suas conversas telefônicas em um processo criminal contra Lula, que foi liderado pelo ex-juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação .

A ex-primeira dama faleceu em fevereiro de 2017. A ação contra a União foi assumida por seus filhos.

Uma conversa entre Marisa e seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, revelava seu descontentamento com os panelaços de protesto contra a então presidente Rousseff (PT), em 2016.

Na sua defesa, a União sustentou que a ex-primeira-dama não era apenas ‘somente esposa de Lula, mas também era investigada pela Polícia Federal’. Afirmou ainda que os detalhes das gravações continham informações relevantes para o processo e, finalmente, que a remoção do sigilo favorece o contraditório, a ampla defesa e prioriza o interesse público sobre o privado.

Na sentença, a juíza Rosana Ferri anotou que não houve “abuso ou ilegalidade passível de indenização por danos morais”.

“Pela leitura das peças juntadas e análise das provas produzidas, não se depreende ter havido qualquer desvio na aplicação do devido processo legal, como entende a parte autora, que desemboque em abuso ou ilegalidade passível de indenização por danos morais.”

A juíza destacou. “A situação de desagrado íntimo relatada não caracteriza um sentimento de ofensa e humilhação de modo a ensejar a pretendida indenização. Não houve demonstração de sofrimento insuportável sofrido pela autora maior do que decorre da participação do trâmite de um feito judicial criminal de grande repercussão.”

Rosana Ferri reconheceu que ‘não resta qualquer dúvida que os fatos relatados são extremamente desagradáveis’.

Mas ponderou. “Entretanto, os procedimentos adotados transcorreram com regularidade, não tendo havido, pela análise das provas produzidas, atitudes intencionalmente prejudiciais.”

Em relação ao vazamento da conversa, a magistrada acredita que não houve uma ação “ilegal ou abusiva” por parte dos agentes federais, seja na ordem para interceptar a conversa ou na sua divulgação.

“Apesar do mal-estar sofrido pela autora, não verifico a presença de ato ilícito por parte dos agentes da ré (União) que possa ensejar responsabilidade civil. Não há, nos autos, prova produzida que impute à ré a conduta de vazamento ilegal.”

Rosana Ferri enfatiza que a divulgação do grampo pelo então juiz não é uma responsabilidade do Estado.

“Os atos judiciais decorrem do livre convencimento do juiz”, ela observou. “O fato de as decisões judiciais poderem ser revistas nas instâncias superiores, não significa, de forma reflexa, que sejam ilegais, arbitrárias ou abusivas, não configurando, portanto, as hipóteses de responsabilidade civil objetiva do Estado, exceto nos casos previstos expressamente em lei, acima transcritos.”

“Desta forma, inexistentes tanto o ato abusivo como o nexo causal entre os atos dos agentes da União e o dano expresso pela requerente, entendo não caracterizada a hipótese de responsabilidade civil da União Federal”, ressalta a juíza.

A equipe do Jornal Estadão tentou entrar em contato via telefone com o escritório de advocacia de Valeska Teixeira Zanin Martins, que atua em nome dos filhos de Lula e Marisa Letícia no processo em questão. Porém, até o momento da publicação deste texto, não houve resposta.


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Secretário demitido diz que foi pressionado pelo governo para comprar arroz: “bode expiatório” https://www.contrafatos.com.br/secretario-demitido-diz-que-foi-pressionado-pelo-governo-para-comprar-arroz-bode-expiatorio/ https://www.contrafatos.com.br/secretario-demitido-diz-que-foi-pressionado-pelo-governo-para-comprar-arroz-bode-expiatorio/#respond Wed, 12 Jun 2024 19:05:31 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=474714 Ex-secretário acusa governo de pressão para organizar leilão de arroz e se diz "bode expiatório" após anulação por suspeitas de irregularidades.

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Ex-secretário acusa governo de pressão para organizar leilão de arroz e se diz “bode expiatório” após anulação por suspeitas de irregularidades.

Neri Geller, que até recentemente era o Secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, afirmou na quarta-feira (12) que o governo o pressionou para organizar um leilão que adquiriu 263 mil toneladas de arroz importado. Esse leilão, no entanto, foi anulado na terça-feira (11) devido a suspeitas de irregularidades. Geller disse que está sendo usado como “bode expiatório” para o fracasso do leilão.

Geller renunciou à sua posição depois que surgiram suspeitas de favorecimento a seu filho, Marcello Geller, que é parceiro de uma das corretoras que participou do leilão. A licitação foi ganha por quatro empresas a um custo de R$ 1,3 bilhão, com três delas não atuando no mercado de transação de grãos.

Ele assumiu a organização do leilão e afirmou que sofreu pressão da Casa Civil e do Ministério da Agricultura para adquirir uma grande quantidade de arroz, mesmo enfrentando intensas críticas do agronegócio.

“Foi mal conduzido, em momento de egos aguçados. [A quantidade foi] uma decisão da Casa Civil junto com o ministro [Carlos] Fávaro certeza. Agora, como que se deu lá eu não consegui participar, porque o ministro puxou esse assunto 100% pro gabinete. Mas, quem decidiu obviamente não fomos nós”, disse em entrevista à BandNews TV.

O ex-secretário também declarou que as especificações técnicas para a realização do leilão “não foram seguidas”, corroborando com o que disse o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) a participantes da reunião mais cedo, que cancelou o leilão.

Geller afirmou enfaticamente que “sem dúvida” as normas não foram cumpridas, e que “faltou organização, faltou orientação”. “Se você buscar nos anais das reuniões que nós fizemos, lógico que foram reuniões internas, as posições técnicas não foram seguidas. […] Foi de forma muito açodada”, apontou.

Foi confirmado por Neri Geller que já era conhecido o fato de que 78% da safra de arroz do Rio Grande do Sul já havia sido colhida e armazenada nos depósitos dos produtores, com o restante fora das áreas fortemente impactadas pelas enchentes. Ele ressaltou que “Teve uma queda de apenas 500 mil toneladas”, pontuou.

Ele também destacou que era sabido que a região Centro-oeste do Brasil experimentou um aumento de 30% na produção de arroz e que havia também a produção de outros países do Mercosul. Ele completou, “[O leilão] deveria ser feito de forma mais escalonada”.

“Bode expiatório”

O antigo secretário negou qualquer tipo de privilégio para seu filho e parceiro de negócios, Robson Almeida de França, que foi seu assistente quatro anos atrás. De acordo com Neri Geller, o empresário começou a envolver-se em leilões de grãos após deixar o escritório e, até mesmo, participou de outros leilões no ano anterior.

“Então, aqueles valiam e agora não vale mais”, questionou dizendo que falou com Robson na noite da última sexta (7), quando começou a surgir a suspeita, e que ficou triste com a repercussão. “Eu vou sair como bode expiatório dessa questão? Eu não vou aceitar de forma nenhuma”, disparou.

Ele solicitou ainda que a Polícia Federal averigue se ele teve algum envolvimento direto, enfatizando que possui uma trajetória política de mais de três décadas que não pode ser ignorada.

Neri Geller, ex-ministro da Agricultura durante o governo de Rousseff (PT) e ex-deputado federal, desempenhou um papel crucial na aproximação de Lula com o setor do agronegócio durante as eleições de 2022. Geller era um dos candidatos potenciais para o ministério em um setor que em grande parte apoiou a reeleição do ex-presidente Jair (PL).

A escolha de importar arroz ocorreu em resposta às inundações no Rio Grande do Sul, estado que contribui com 70% da produção nacional do grão. Mesmo com 80% da safra já tendo sido colhida antes das chuvas, as inundações afetaram de forma significativa a logística e o transporte do cereal para outras partes do país.

Durante o final de semana passado, foi estabelecido pela Conab que as quatro companhias que ganharam o leilão precisavam demonstrar capacidade técnica e financeira para mediar a compra, que custou ao governo R$ 1,3 bilhão. As informações são da Gazeta do Povo.


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Tarcísio: ‘Sou bolsonarista e vou continuar sendo’ https://www.contrafatos.com.br/tarcisio-sou-bolsonarista-e-vou-continuar-sendo/ https://www.contrafatos.com.br/tarcisio-sou-bolsonarista-e-vou-continuar-sendo/#comments Sat, 08 Jun 2024 19:02:28 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=472575 Declaração do governo de São Paulo foi feita na manhã deste sábado, em evento no Guarujá

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Declaração do governo de São Paulo foi feita na manhã deste sábado, em evento no Guarujá

Neste sábado, 8, o governador de , Tarcísio Gomes de Freitas, declarou que permanecerá como aliado do ex-presidente . A declaração ocorreu durante o Fórum Esfera, que aconteceu no Guarujá.

“Eu sou bolsonarista e vou continuar sendo bolsonarista. Isso significa que eu sou conservador, sou liberal e acredito em um Brasil que vai ter economia de mercado, um Brasil que vai aproveitar o seu potencial, que vai fazer a transição energética. Vamos continuar acreditando no SUS gratuito, no SUS universal. Vamos continuar acreditando na educação gratuita e de qualidade”, declarou.

Tarcísio Gomes de Freitas

Quando questionado pelo anfitrião do evento, William Waack, sobre como conquistar eleitores centristas, considerando que está ligado a uma tendência política atualmente sob investigação, Tarcísio citou as realizações do governo .

“Não vejo porque essa corrente está na atenção da Polícia Federal”, respondeu. “Veja, o que aconteceu no período que o Bolsonaro esteve presidente: a gente teve uma pandemia, entregou um Brasil crescendo, gerando emprego, com déficit em queda.”

Destaque para as Reformas Estruturantes Recentes por Tarcísio

No acontecimento de sábado, o antigo ministro de Infraestrutura da administração Bolsonaro evidenciou as reformas significativas implementadas no país durante aquele tempo e manifestou sua perspectiva para o futuro do Brasil.

“Reformas estruturantes têm sido feitas desde 2016 e essa trajetória não se encerrou de 2019 a 2022. E o que a gente acredita? Em um Brasil próspero, um Brasil pujante, democrático, que vai ser um grande exemplo na América Latina e no mundo todo. Ou seja, um país que tem muito potencial, que vai ser líder na transição energética. Um Brasil que tem, sim, uma aliança com o futuro, com a prosperidade, e a gente vai trabalhar para isso”, finalizou Tarcísio.

Tarcísio ocupou o cargo de ministro da Infraestrutura de 2019 a 2022. Anteriormente, desempenhou o papel de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) durante a administração de Rousseff (PT), de 2014 a 2015. Em 2022, concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo e conseguiu ser eleito governador de São Paulo pelo partido Republicanos, superando o então ministro da Fazenda, (PT). As informações são da Revista Oeste.


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Lula é o verdadeiro CEO da Petrobras, critica Estadão https://www.contrafatos.com.br/lula-e-o-verdadeiro-ceo-da-petrobras-critica-estadao/ https://www.contrafatos.com.br/lula-e-o-verdadeiro-ceo-da-petrobras-critica-estadao/#comments Mon, 27 May 2024 16:54:01 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=466144 O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez questão de deixar essa informação clara durante entrevistas sobre o comando da estatal

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O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez questão de deixar essa informação clara durante entrevistas sobre o comando da estatal

É o presidente (PT) quem manda na . Não são seus executivos, ministros de governo, muito menos os acionistas privados que têm a palavra final na companhia. Alexandre Silveira, que comanda a pasta de Minas e Energia, fez questão de deixar essa informação muito clara durante entrevistas que concedeu antes da aprovação de Magda Chambriard como nova presidente estaleira. O assunto foi destaque no editorial desta segunda-feira, 27, no jornal O Estado de S. Paulo.

Além de ressaltar quem é o comandante da Petrobras, Silveira afirmou em recente entrevista ao jornal O Globo que, para o governo petista, a forma como a multinacional foi conduzida nos mandatos anteriores de Lula da Silva foi “correta”.

Segundo o ministro, a estatal só não entregou os resultados esperados porque “ficou paralisada por causa da Operação ”. “Ou seja, para o Silveira, não fosse a Lava Jato, que flagrou um colossal esquema de corrupção, a Petrobras teria voado”, escreveu o Estadão.

A publicação diz ainda que, com tal declaração, Silveira “matou dois coelhos” de uma só vez:

“Ele atribuiu à Lava Jato a ruína da Petrobras, quando todos sabem que a empresa foi ao brejo por causa do seu escancarado uso político pelos governos petistas; e considerou ‘corretos’ justamente os megalomaníacos planos desenvolvimentistas de Lula e Rousseff que dilapidaram a empresa”, escreveu o jornal.

O editorial afirma que “devemos agradecer ao ministro pela transparência”. Afinal, a partir das suas falas, “ninguém mais no Brasil pode dizer que não foi avisado das intenções de Lula na Petrobras”.

Prejuízos provocados pelo lulopetismo

O jornal reconhece que a empresa é obviamente controlada pela União, e que seria ingenuidade supor que ela atuaria sem considerar os interesses do governo. “Por outro lado, essa característica não significa que o governo possa fazer da estatal o que bem entender, porque a má administração da maior empresa do país gera prejuízos para todos”.

O Brasil já viu essa história antes. Em setembro de 2015, a companhia teve um rombo de R$ 507 bilhões sob a administração lulopetista. Esta resolveu tocar, a partir do zero, projetos grandiosos, como a construção de estaleiros e navios, criação de polos petroquímicos, grandes refinarias, gasodutos e plataformas. Tudo ao mesmo tempo.

“Obviamente, nada disso importa para o governo Lula”, observou o texto do Estadão. “O ministro Silveira sustenta que caberá ao presidente Lula, o verdadeiro CEO da empresa, a decisão final sobre os investimentos”. As informações são da Revista Oeste.


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Nomeação de Magda Chambriard para presidência da Petrobras foi influência de João Vaccari Neto https://www.contrafatos.com.br/nomeacao-de-magda-chambriard-para-presidencia-da-petrobras-foi-influencia-de-joao-vaccari-neto/ https://www.contrafatos.com.br/nomeacao-de-magda-chambriard-para-presidencia-da-petrobras-foi-influencia-de-joao-vaccari-neto/#comments Thu, 16 May 2024 20:31:22 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=460333 Ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apoia indicação de Magda Chambriard para presidência da Petrobras

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Ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apoia indicação de Magda Chambriard para presidência da Petrobras

A nomeação da “petista histórica” Magda Chambriard para a liderança da foi igualmente apoiada pelo antigo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, reconhecido por sua influência nos bastidores do governo, conforme documentado pelo Estadão na quinta-feira, 16. Vaccari, que detém a confiança e o respeito do ex-Presidente Luiz Inácio da Silva, ainda tem voz ativa no atual governo.

Em 6 de junho de 2022, a poucos meses da eleição presidencial, já se destacava o papel contínuo de Vaccari no PT: “O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, por exemplo, sempre foi afagado pelos pares. Tinha boquinha em Itaipu garantida por Rousseff enquanto era investigado e ganhou outra na CUT-PR após sair da prisão. Hoje atua nos bastidores da campanha lulista, assim como o ‘estrategista’ José Dirceu, mensaleiro condenado na até pelo STJ.”

A indicação de Magda Chambriard indica muito mais do que uma simples intenção de seguir em frente com projetos como os gasodutos apoiados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ou a fábrica de fertilizantes promovida por Rui Costa, ministro da Casa Civil. A escolha sugere um retorno às práticas que caracterizaram os governos anteriores do PT.

A conclusão da refinaria Abreu e Lima (Rnest), que custou 19 bilhões de dólares, foi entregue a Odebrecht e Andrade Gutierrez, empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão. Recentemente, a Petrobras abriu uma licitação para concluir o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um projeto que já viu evaporar 8 bilhões de dólares. Além disso, a Sete Brasil, criada para financiar estaleiros com conteúdo nacional, desperdiçou 25 bilhões de dólares durante os governos anteriores do PT, e a repetição dessa história parece iminente.

Lula, que respeita e confia em Vaccari, condenado por arrecadação de propina em contratos de navios-sondas com a Petrobras, parece disposto a arriscar novamente a estabilidade econômica do Brasil em nome de velhas alianças e estratégias políticas.


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Rui Costa “armou” com Lula demissão de Jean Patres na Petrobras, diz colunista https://www.contrafatos.com.br/rui-costa-armou-com-lula-demissao-de-jean-patres-na-petrobras-diz-colunista/ https://www.contrafatos.com.br/rui-costa-armou-com-lula-demissao-de-jean-patres-na-petrobras-diz-colunista/#respond Wed, 15 May 2024 17:12:40 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=459706 Demissão de Jean Paul Prates da Petrobras foi resultado de uma 'fervura lenta', diz colunista

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Demissão de Jean Paul Prates da Petrobras foi resultado de uma ‘fervura lenta’, diz colunista

Segundo Raquel Landim, colunista do Estadão, a demissão de Jean Paul Prates da presidência da não foi uma decisão repentina, mas o resultado de uma “fervura lenta” orquestrada por figuras de alto escalão do governo. Nos bastidores de Brasília, era conhecido que os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, estavam ativamente envolvidos em esforços para derrubar Prates do cargo.

“A demissão de Prates não tem nada a ver com a distribuição dos dividendos extraordinários pela estatal”, escreve Landim. O verdadeiro motivo, conforme revelado, envolve interesses bilionários relacionados a investimentos em gasodutos e construção de navios. A narrativa oficial, que sugere um pedido de encerramento antecipado do mandato por parte de Prates, diverge das ações nos bastidores, onde Silveira e Costa nunca pararam de minar sua posição.

O agora ex-presidente da Petrobras foi chamado ao Planalto por , onde recebeu a notícia de sua demissão. Embora Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tenha temporariamente prolongado sua permanência ao garantir uma cadeira no conselho de administração e a aprovação dos dividendos, as pressões foram demasiadas.

Fontes governamentais indicam que Lula busca um perfil mais “nacionalista” para o cargo, alinhado com as visões de investimento dos governos petistas anteriores. Por isso, a escolha de Magda Chambriand, ex-presidente da Agência Nacional de (ANP) no governo Rousseff, para liderar a Petrobras. Magda é conhecida por suas fortes conexões com a equipe que descobriu o pré-sal e por sua posição crítica em relação à Operação , que ela e outros na empresa consideram uma tentativa de sabotagem da CIA.

Quando seu nome foi anunciado, as ações da Petrobras nos Estados Unidos sofreram uma queda brusca, indicando preocupações dos investidores com mudanças drásticas na gestão. Prates, apesar de algumas mudanças durante sua administração, manteve a empresa relativamente estável em comparação com as expectativas de mudanças radicais.

Essa movimentação de Lula e seu governo revela uma abordagem menos ortodoxa na gestão da economia, que foi minimizada durante a campanha eleitoral para ganhar o apoio dos eleitores de centro. Contudo, conforme observado por Landim, “sobre a Petrobras, [Lula] sempre foi transparente: para o PT, a estatal é uma ferramenta de desenvolvimento e de poder.”


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Presidente Da Petrobras, Jean Paul Prates, É Demitido Por Lula https://www.contrafatos.com.br/presidente-da-petrobras-jean-paul-prates-e-demitido-por-lula/ https://www.contrafatos.com.br/presidente-da-petrobras-jean-paul-prates-e-demitido-por-lula/#respond Wed, 15 May 2024 02:38:33 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=459373 Presidente Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras em meio a tensões internas

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Presidente Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras em meio a tensões internas

Na noite de terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio da Silva anunciou a demissão de Jean Paul Prates, então presidente da , em meio a crescentes tensões internas na estatal.

A mudança na liderança da Petrobras veio após uma série de conflitos entre Prates e membros do governo, especialmente com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Esses embates apontavam para uma disputa de poder sobre a estatal.

Em comunicado à imprensa, a Petrobras informou que Prates solicitou ao Conselho de Administração a apreciação do encerramento antecipado de seu mandato como presidente de forma negociada. Em seu lugar, temporariamente, assume Magda Chambriard, uma figura conhecida no cenário petrolífero nacional, que ocupou o cargo de diretora-geral da Agência Nacional de (ANP) durante o governo de Rousseff.

A saída de Prates já era esperada, visto que desde 2023 ele enfrentava pressões internas por parte de setores do governo que defendiam sua saída. Os conflitos com Silveira, em particular, ganharam destaque, começando com debates sobre questões técnicas e culminando na votação sobre a distribuição de dividendos extraordinários em março de 2024, na qual Prates se absteve e foi desautorizado por Lula.


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