Gestão Tarcísio estima que 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos
Na terça-feira (28), durante sua visita ao Centro de Operações da SPTrans, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) classificou a greve dos trabalhadores de trem e metrô como “ato criminoso” e “político irresponsável” dos sindicatos das categorias.
“As pessoas só querem ir ao trabalho, ao médico, à escola e ficam impedidas pela irresponsabilidade dessa turma”, disse Nunes.
Os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp, juntamente com alguns professores estaduais, deram início a uma paralisação em massa à meia-noite desta terça-feira (28), em protesto contra as propostas do Governo de São Paulo de privatizar empresas e serviços de certas áreas.
A manifestação desta terça é chamada de “Dia Estadual de Greve do Funcionalismo e Estatais” pelos sindicatos que representam os trabalhadores. O Governo de SP estima que 4,6 milhões de passageiros sejam afetados pela interrupção dos serviços sobre trilhos.
“Pedimos a colaboração dos empregadores, para que liberem seus funcionários fora dos horários de pico”, pediu Nunes.
O governo estadual protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação das entidades — o que obriga a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de rush e de pelo menos 80% no restante do dia.