O Infectologista Francisco Cardoso Durante Contribuição À CPI Da COVID O Infectologista Francisco Cardoso Durante Contribuição À CPI Da COVID

Supremo deve parar de interferir na medicina, diz médico renomado

Francisco Cardoso diz que aborto acima de 22 semanas é ‘parto antecipado’ .

O médico infectologista Francisco Cardoso, que se candidata ao Conselho Federal de Medicina (CFM) por , apoia a resolução federal do conselho, que estabelece que a assistolia fetal em bebês com mais de 22 semanas “é antiética e imoral”.

Francisco Cardoso declara que a proposta legislativa do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que torna o aborto um crime após 22 semanas, só foi proposta devido à intervenção do STF nas diretrizes éticas do CFM. Ele insiste que o conflito tem uma solução simples:“É só o parar de interferir na medicina”. Ele esclarece que a interrupção da gestação por ordem judicial continuará válida, mas o que não se aceita“é matar o bebê dentro do ventre da gestante de forma cruel e torturante”.

Cardoso argumenta que a interrupção de uma gravidez após 22 semanas “não é mais aborto. É parto antecipado, pois o bebê pode sobreviver fora do útero materno. O bebê terá que ser retirado do útero da mãe de qualquer jeito. Matando ele antes, você atrasa esse procedimento em 1 a 2 dias e coloca a gestante em risco de várias complicações. Por que matar? A quem interessa matar bebês de 9 meses de gestação? Na regra atual eles podem matar um bebê de 9 meses de gestação por assistolia”.

O entrevistado avalia que há inconsistências nas regras vigentes. Ele argumenta que se “uma mulher que é vítima de violência sexual e tem a carteira roubada  precisará fazer um B.O. para tirar a segunda via dos documentos, mas para fazer um aborto basta dizer que foi estuprada, sem nenhuma forma mínima de comprovação”.

O profissional de saúde afirma que a percepção atual tem levado a ‘atrocidades’, como interrupções de gestações na 34ª ou 36ª semana. Ele acredita que o projeto de lei em discussão na “vem como uma reação. Basta o Supremo retirar as interferências sobre a medicina que certamente o Parlamento irá desistir do PL”.

O  médico também ataca argumentações de que a pena para o crime de aborto será maior do que a do estuprador. “O problema não é o rigor da lei para impedir a morte de um bebê viável, mas a pena do estuprador, que deveria ser a maior entre todos os crimes. Porque a esquerda não defende projetos de lei que aumentem a pena do estuprador?”

O candidato ao CFM por São Paulo ainda defende que a política governista presta um desserviço no combate à segurança pública do Brasil. “É a esquerda que é contra prender, contra investigar, a favor da saidinha de estuprador. A medicina é para proteger a vida e não para matar”, arrematou. As informações são do Diário do Poder.


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  1. Kkkk verdade Dr atê porque no STF tem cara la dentro que não passou nem na OAB uma provinha muito facil foi reprovado , Agôra quer se entrometer na medicina very si pôde la dentro tem amigo do amigo do meu pai amigo do amigo do ladrão Nôs povo brazileiros sô ficam no mi mi mi Mas se entourage uma Guerra fria não fica um para contar o caso Nas proxima jeração

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