O empresário Elon Musk fez uma oferta ao site Wikipédia, que se autodenomina uma enciclopédia livre. A proposta do bilionário foi doar US$ 1 bilhão (o equivalente a mais de R$ 5 bilhões) com a condição de que a empresa trocasse apenas uma letra do seu nome — o D no lugar do W.

A mudança no nome do site resultaria em uma piada de gosto bastante duvidoso, mas que só é entendida em inglês, de Wikipédia para “Dikipédia” (fazendo referência ao órgão genital masculino).

O dono do X, antigo Twitter, fez a oferta após o cofundador do site, Jimmy Wales, fazer um apelo por contribuições monetárias dos leitores.

Musk compartilhou a ideia nas redes sociais e também começou a perguntar o porquê de os donos da enciclopédia online ficarem pedindo tanto dinheiro. Ele também questionou como a operação deles funcionava.

Segundo o bilionário, todas as campanhas de arrecadação do site acumulam milhões de dólares  em doação, e todos querem saber para onde esse dinheiro está indo.

Samantha Lien, porta-voz da Wikimedia Foundation, disse ao jornal The Washington Post que, com base na orientação do Conselho de Curadores da empresa, a reserva monetária que eles têm equivale a um ano de orçamento operacional.

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O presidente do UFC, Dana White, disse na quinta-feira (22) à TMZ Sports que conversou com os dois bilionários sobre sua disputa nas redes sociais esta semana, que viu Zuckerberg aceitar um desafio de “luta de jaula” lançado por Musk no Twitter. “Mark Zuckerberg me ligou primeiro e perguntou ‘ele está falando sério?’”, disse White à agência. Quando o promotor procurou Musk, o CEO da Tesla disse a ele: “Sim, eu estou falando sério”.

White afirmou que está no começo da elaboração do plano para o confronto e demonstrou entusiasmo e otimismo em relação à possibilidade de realização da luta.

“Esta seria a maior luta da história do mundo, maior do que qualquer coisa que já foi feita”, disse Dana White.

“Essa seria a maior luta de todos os tempos, maior do que qualquer coisa que já tenha sido feita”, disse ele. “Iria quebrar todos os recordes de pay-per-view”. Os executivos de tecnologia têm histórico de má relação, com o desafio da luta surgindo depois de relatos de que a Meta, de Zuckerberg, está trabalhando na construção de um rival para o Twitter.

Luta entre Musk e Zuckerberg poderia ser cobrada por US$ 100 em pay-per-view, afirma White.

White afirmou que a luta entre Musk e Zuckerberg seria cobrada por US$ 100, valor superior aos US$ 80 cobrados em um pay-per-view convencional do UFC. Segundo o empresário, a maior receita gerada por um pay-per-view foi na luta entre Conor McGregor e Floyd Mayweather, em 2017, que arrecadou mais de US$ 600 milhões.

Mayweather levou para casa $ 275 milhões depois de vencer, enquanto McGregor saiu com $ 85 milhões.

Mas uma briga entre Musk e Zuckerberg – o número 1 e o número 10 dos homens mais ricos do mundo, com um patrimônio líquido combinado de US$ 340 bilhões – estabeleceria facilmente um novo recorde, disse White.

“Acho que triplica [Mayweather-McGregor]”, disse ele. “Não há limite para o que essa coisa pode fazer.”

A dupla provavelmente não está procurando aumentar seu patrimônio líquido com a luta, no entanto. Em vez disso, White sugeriu que cada um lutasse por uma organização de caridade de sua escolha.

“Acho que nenhum deles precisa do dinheiro”, disse White. “Esses caras levantariam centenas de milhões de dólares para caridade”, acrescentou.

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A Comissão Australiana de Comunicações e Mídia (ACMA, na sigla em inglês) enviou uma carta ao Twitter exigindo que a empresa tome medidas urgentes para lidar com o suposto discurso de ódio em sua plataforma. A carta também menciona que a plataforma não está fazendo o suficiente para prevenir o assédio on-line e proteger usuários vulneráveis.

A ACMA ameaçou o Twitter de multas, caso a empresa não tome medidas para melhorar a segurança de seus usuários. A multa pode chegar a até 550 mil dólares australianos (cerca de 3,5 milhões de reais) por dia. O Twitter afirmou que está comprometido em proteger seus usuários e em trabalhar com os reguladores.

 A Austrália é um dos países mais recentes a tomar medidas legais para garantir que as empresas de mídia social sejam responsáveis pelo conteúdo postado em suas plataformas.

Elon Musk demitiu mais de 80% da força de trabalho global, incluindo muitos dos moderadores de conteúdo responsáveis ​​por acabar com o abuso, desde que assumiu o controle da empresa em outubro de 2022.

A CEO da empresa, Linda Yaccarino, parece estar adotando uma abordagem diferente, dizendo na semana passada que sua visão para o Twitter era torná-lo “a fonte de informações em tempo real mais precisa do mundo e uma praça global para comunicação”.

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O Rumble, plataforma de compartilhamento de vídeo canadense com sede em Toronto, recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio do canal do influencer Bruno Aiub Monteiro, conhecido como “Monark”.  “Embora a decisão tenha sido cumprida, a Rumble respeitosamente entende que a inativação da URL viola dispositivos constitucionais e a própria legislação infraconstitucional, considerando a possibilidade de caracterização de censura de conteúdo lícito”, disse a plataforma.

Segundo o canal, o objetivo do recurso não é endossar ou mesmo defender qualquer tipo de conteúdo ou conduta. mas apenas de ver protegido o direito à liberdade de expressão.

“A ordem de bloqueio integral da URL acaba por afetar não apenas todo o conteúdo disponível na URL, como também restringe e proíbe a veiculação de conteúdo futuro, seja ele ilícito ou não. A ordem judicial não indicou qualquer conteúdo específico que seja ilícito, tampouco apresentou fundamento do porquê esse conteúdo seria ilícito”, disse a rede.

Na decisão de bloqueio, Moraes afirmou que “o papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes socais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os referidos meios de comunicação são parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados no dia 8/1/2023 e nos subsequentes atos programados para os dias seguintes”.

Na decisão, Moraes lembrou que foi determinado o bloqueio de diversos perfis de Monark, mas que, em um novo canal criado na plataforma Rumble, que já conta com 287 mil seguidores, o influenciador voltou a divulgar notícias fraudulentas acerca da atuação do STF e do TSE.

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O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse nesta quinta-feira (1) ter descoberto uma operação de espionagem americana que comprometeu milhares de iPhones por meio de um sofisticado software de vigilância.

O FSB, o principal sucessor da antiga KGB, disse em comunicado que milhares de dispositivos da Apple foram comprometidos, incluindo os de assinantes domésticos russos e de diplomatas estrangeiros na Rússia e em países da antiga União Soviética.

“O FSB descobriu uma ação de inteligência dos serviços especiais americanos que usava dispositivos móveis da Apple”, disse o órgão em comunicado.

O FSB afirmou que o complô mostrou “estreita cooperação” entre a Apple e a Agência de Segurança Nacional (NSA), órgão dos EUA responsável pela inteligência e pela segurança criptográfica e de comunicações.

O FSB não forneceu evidências de que a Apple cooperou ou teve conhecimento da campanha de espionagem.

A Kaspersky Lab, com sede em Moscou, afirmou que dezenas de dispositivos de seus funcionários foram comprometidos na operação.

A Apple, em comunicado, negou a acusação. A empresa afirmou que nunca trabalhou com nenhum governo para inserir um acesso clandestino em qualquer produto, e nunca fará isso.

A NSA não comentou.

A Kaspersky disse, também em comunicado, que nunca trabalhou com nenhum governo para inserir acesso clandestino em nenhum produto da Apple e nunca o fará.

O presidente-executivo da Kaspersky, Eugene Kaspersky, disse no Twitter que dezenas de telefones de funcionários foram comprometidos na operação, que a empresa descreveu como “um ataque cibernético extremamente complexo e direcionado profissionalmente” que teve como alvo trabalhadores de “alta e média gerência”.

O pesquisador da Kaspersky Igor Kuznetsov disse à Reuters que a empresa descobriu de modo independente o tráfego anômalo em sua rede Wi-Fi corporativa no início do ano. Ele afirmou que a Kaspersky não passou as descobertas para a Equipe de Resposta a Emergências de Computadores da Rússia até o início desta quinta-feira.

Ele disse que não poderia comentar a alegação de Moscou de que os americanos foram os responsáveis pelo hacking ou que há milhares de outros alvos.

“É muito difícil atribuir qualquer coisa a alguém”, disse ele. “Estávamos apenas investigando nosso próprio comprometimento, apenas dentro de nossa própria rede.”

O FSB disse que os americanos comprometeram diplomatas de Israel, Síria, China e membros da Otan na campanha de espionagem.

Autoridades israelenses não comentaram. Representantes chineses, sírios e da Otan não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

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O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo questionou o Telegram a respeito de mensagens que foram enviadas a usuários do aplicativo contra o PL das Fake News. A rede social tem até 10 dias para se manifestar.

Em ofício encaminhado na tarde desta terça-feira (09), o procurador da República de São Paulo Yuri Corrêa da Luz expede uma ordem para que o Telegram diga exatamente quem, na empresa, tomou a decisão de mandar a mensagem com nome e endereço eletrônico, para uma eventual oitiva pelo MPF.

Nesta tarde, o Telegram enviou um texto para seus usuários no qual diz que “o Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão”.

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O Twitter removeu o selo de verificação da conta principal do The New York Times, uma das organizações de notícias mais desprezadas do CEO Elon Musk.

A remoção ocorre quando muitos usuários de alto perfil do Twitter estão se preparando para a perda das marcas de seleção azuis que ajudaram a verificar sua identidade e distingui-los de perfis falsos na plataforma de mídia social.

Musk, dono do Twitter, estabeleceu um prazo até sábado (1°) para que os usuários verificados comprem uma assinatura premium do Twitter ou percam os cheques em seus perfis. O veículo disse em uma reportagem na quinta-feira que não pagaria ao Twitter pela verificação de suas contas institucionais.

Outras contas do The New York Times, como notícias de negócios e páginas de opinião, ainda tinham marcas de verificação azuis ou douradas neste domingo (2), assim como vários repórteres da organização de notícias.

O bilionário disse que o feed do The New York Times no Twitter é o “equivalente a uma diarreia”.

“A verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem é interessante”, escreveu o empresário nas redes sociais. “Além disso, o feed deles é o equivalente no Twitter a diarréia. É ilegível. Eles teriam muito mais seguidores reais se apenas postassem seus principais artigos. O mesmo se aplica a todas as publicações”, completou.

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As demissões em massa, que pegaram as big techs neste ano, chegaram à Meta, empresa dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp. Nesta semana, a empresa vai mandar embora milhares de funcionários, noticiou a agência de notícias Bloomberg, na segunda-feira 6. Na rodada mais recente de cortes, em novembro, a empresa despediu 11 mil pessoas.

Segundo a Bloomberg, fontes ligadas à controladora do Facebook disseram que a nova demissão em massa está sendo impulsionada por metas financeiras. A Meta ainda não comentou o novo corte.

No mês passado, o jornal Washington Post publicou que a empresa planejava cortar novos empregos, para cumprir um plano de reorganização e redução de pessoal. A intenção da nova rodada de demissões era “desinflar” cargos na hierarquia da empresa, mirando, principalmente, em postos como recursos humanos, advogados e especialistas financeiros.

A Meta não comentou aquela reportagem, mas o porta-voz Andy Stone citou várias declarações anteriores do presidente-executivo, Mark Zuckerberg, que indicavam novas demissões.

A última rodada de cortes da Meta está entre as maiores realizadas no ano passado por uma empresa dos Estados Unidos e foram as primeiras na história da empresa. Outras companhias de tecnologia, incluindo a Alphabet e a Microsoft, também cortaram milhares de empregados. As informações são da Revista Oeste.

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Uma empresa clandestina de manipulação eleitoral nas redes sociais de Israel foi usada para influenciar dezenas de eleições em todo o mundo, principalmente na África, mas também em outros locais, como México, Espanha, América do Sul e Estados Unidos, revelou um grupo de jornalistas investigativos.

A empresa, sem existência legal, chamada de “Team Jorge” pelos jornalistas, seguindo o pseudônimo de um dos seus responsáveis, Tal Hanan, é composta de ex-membros dos serviços de segurança israelenses, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 15, pela organização francesa Forbidden Stories, que reúne jornalistas de 30 veículos, incluindo Le Monde, Der Spiegel e El Pais.

Três jornalistas do grupo fingiram ser possíveis clientes para coletar informações durante vários meses sobre o “Team Jorge”. A estrutura afirma ter “atuado em 33 campanhas eleitorais em nível presidencial”, disse a seus falsos clientes, segundo a rádio France, onde trabalha um dos repórteres infiltrados.

Das 33 campanhas para as eleições, relatou outro funcionário ouvido pelos jornalistas, “dois terços delas ocorreram na África anglófona e francófona, 27 foram bem-sucedidas”. No México, a empresa teria atuado em favor de Tomás Zerón, ex-funcionário do governo investigado pelo desaparecimento de 43 estudantes em 2014, afirma a organização.

Na Espanha, “Team Jorge” teria influenciado o referendo, não reconhecido pelo governo espanhol, organizado pelos separatistas catalães em 2014, ainda conforme as informações da rádio France.

Posteriormente, Tal Hanan foi procurado pelos jornalistas, mas negou qualquer irregularidade. As informações são da Revista Oeste.

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Na sexta-feira (10), o dono do Twitter, Elon Musk, disse que em breve vai retirar o selo de verificação de perfis antigos. Em resposta a um seguidor, ele disse que as contas que receberam o selo antes do início de sua gestão são os “verdadeiros corruptos ”.

O seguidor havia publicado uma mensagem para Musk criticando a nova política de distribuição de selos: “Caro Elon Musk, o selo azul virou piada. Antigamente, a verificação era apenas para pessoas que eram figuras públicas ou políticos, mas hoje, infelizmente, qualquer um pode ser verificado. Seu sistema perdeu a magia”, escreveu em seu perfil no twitter .

E Musk respondeu: “ Os emblemas azuis herdados serão removidos em breve. Esses são os verdadeiros corruptos. ”

Desde que comprou a rede social em outubro de 2022, Musk já criticou algumas vezes a antiga política de distribuição de selos e expôs seu desejo de cancelar os selos de verificação distribuídos pela gestão anterior da plataforma. No entanto, ele nunca disse qual seria o problema de distribuição ou se pretende manter apenas os crachás adquiridos pelos usuários por meio do Twitter Blue.

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