Supremo - ContraFatos https://www.contrafatos.com.br/tag/supremo/ Não há argumentos Sat, 29 Jun 2024 03:27:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 https://www.contrafatos.com.br/wp-content/uploads/2020/09/favicon-96x96-2.png Supremo - ContraFatos https://www.contrafatos.com.br/tag/supremo/ 32 32 Flávio Dino compara suposta tentativa de golpe na Bolívia com o 8 de janeiro https://www.contrafatos.com.br/flavio-dino-compara-suposta-tentativa-de-golpe-na-bolivia-com-o-8-de-janeiro/ https://www.contrafatos.com.br/flavio-dino-compara-suposta-tentativa-de-golpe-na-bolivia-com-o-8-de-janeiro/#respond Sat, 29 Jun 2024 03:27:27 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483549 'Neste momento, estamos transpondo mais uma tentativa de golpe de Estado armado na América Latina', disse o ministro do Supremo

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‘Neste momento, estamos transpondo mais uma tentativa de golpe de Estado armado na América Latina’, disse o ministro do Supremo

Na sexta-feira, dia 28, a suposta tentativa de golpe na foi comparada ao 8 de janeiro pelo ministro do Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

De acordo com Dino, a diferença é que a manifestação no Brasil teve uma roupagem “institucional”.

“Neste momento, estamos transpondo mais uma tentativa de golpe de Estado armado na América Latina”, observou Dino, durante o 12° Fórum de Lisboa, conhecido como “Gilmarpalooza”. “Na Bolívia, houve uma tentativa de insurreição contra as regras constitucionais. Isso mostra que temos uma necessidade premente, imprescindível, insubstituível que a jurisdição constitucional cumpra o seu papel de defesa contra as investidas antidemocráticas.”

Para o juiz do STF, “a jurisdição constitucional é fundamental para proteger a sociedade das investidas antidemocráticas, sejam aquelas marcadas pelo uso aberto da força na Bolívia, sejam aquelas tentativas chamadas doutrinariamente de constitucionalismo abusivo, no caso brasileiro”.

Flávio Dino cita suposto golpe na Bolívia

Em um período inferior a 24 horas, os militares que sitiavam o Palácio Quemado para um “golpe” se retiraram do local. Essa ação ocorreu após uma discussão entre o presidente boliviano, Luis Arce, e o general que liderava o ato, Juan Zuñiga, que foi recentemente demitido por Arce.

Depois da conversa, não ocorreram prisões imediatas de autoridades, mas sim uma mudança no comando das Forças Armadas. Os recém-nomeados para os cargos foram José Wilson Sánchez Velasquez (Exército), Gerardo Zabala Alvarez (Aeronáutica) e Renán Guardia Ramírez (Marinha). Algumas horas mais tarde, Zuñiga foi preso e afirmou que tudo não passava de uma “farsa”.

Esse incidente provocou uma discussão acerca da autenticidade do que poderia ser uma quebra institucional no , principalmente pela ausência de apoio das outras Forças.

Um diplomata experiente em questões da América Latina notou que os golpes de Estado tendem a ser mais complexos e geralmente acontecem durante a noite, não como o que foi observado na Bolívia. Além disso, não seria apenas o edifício do poder executivo que seria invadido, mas também o parlamento e outras instituições. Em seguida, seria feito um anúncio em rede nacional para comunicar a ação. As informações são da Revista Oeste.


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Alexandre De Moraes Cita “Duas Coisas Dão Dinheiro Nas Redes Sociais” https://www.contrafatos.com.br/alexandre-de-moraes-cita-duas-coisas-dao-dinheiro-nas-redes-sociais/ https://www.contrafatos.com.br/alexandre-de-moraes-cita-duas-coisas-dao-dinheiro-nas-redes-sociais/#respond Fri, 28 Jun 2024 22:31:45 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483439 Ódio e fofura geram dinheiro nas redes sociais", afirma ministro do STF em Fórum de Lisboa

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Ódio e fofura geram dinheiro nas redes sociais”, afirma ministro do STF em Fórum de Lisboa

Nesta sexta-feira (28), o ministro , do Tribunal Federal (STF), declarou que “duas coisas dão dinheiro nas redes sociais: ódio e o que é fofo”. A afirmação foi feita durante sua participação no painel “O mundo em eleições e o futuro da democracia representativa”, no 12º Fórum de Lisboa, em Portugal.

Moraes destacou a ascensão de líderes autoritários pela via democrática e citou exemplos históricos para contextualizar suas preocupações com a atual situação política mundial. “Mussolini e Hitler chegaram ao poder pelas regras do jogo, o que ensinou uma lição aos democratas. Depois da guerra criou-se um obstáculo aos autoritários: a Jurisdição Constitucional”, afirmou. “Por isso o Judiciário é o grande inimigo daquilo que chamo de ‘novos populistas extremistas digitais’, como pudemos ver nos casos recentes da e da Polônia”.

O ministro traçou um paralelo entre o cenário pós-guerra e a atual estagnação econômica na . “O gatilho do descontentamento naquela época foi o empobrecimento da população alemã por causa do Tratado de Versalhes. A guerra acabou, a classe média ascendeu, e agora na Europa vivemos um período de estagnação. A estratégia dos populistas é culpar os imigrantes, os negros, as mulheres, aqueles que supostamente estariam tirando o emprego dessa classe média”, disse Moraes. “Para isso os novos populistas usam as redes sociais”.

Moraes defendeu a regulação das plataformas digitais, argumentando que elas têm a capacidade técnica para remover conteúdos prejudiciais, mas não o fazem por motivos econômicos. “Tenho conversado com os representantes das big techs e eles me dizem que é possível remover das redes, usando algoritmos, 93% dos vídeos de pedofilia e pornografia. Eu me pergunto por que não fazem o mesmo com os que espalham notícias falsas desvirtuando as eleições. Existem claras razões econômicas. Há duas coisas que fazem sucesso nas redes sociais: o discurso de ódio e o discurso fofo. A raiva contra os adversários e os cachorrinhos com cara de coelhinhos”, afirmou.

O ministro destacou que a tecnologia necessária para combater a desinformação já existe e enfatizou a necessidade de ação. “Se é possível tecnologicamente fazer, por que não fazer? Não teremos sossego nas eleições do mundo todo se continuarmos a permitir que as big techs sejam terras sem lei, que monetizem sobre essas notícias [falsas] sem nenhuma responsabilidade”, complementou


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Sâmia apresenta projeto para anistiar presos com menos de 40 g de maconha https://www.contrafatos.com.br/samia-apresenta-projeto-para-anistiar-presos-com-menos-de-40-g-de-maconha/ https://www.contrafatos.com.br/samia-apresenta-projeto-para-anistiar-presos-com-menos-de-40-g-de-maconha/#respond Fri, 28 Jun 2024 21:45:52 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483414 Proposta usa como base tese firmada no STF que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal

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Proposta usa como base tese firmada no STF que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal

Na quinta-feira 27, a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) apresentou o (PL) 2622/24. Este projeto propõe a anistia de todos os indivíduos condenados ou acusados por tráfico de drogas que possuíam, no momento da detenção, uma quantidade de maconha igual ou inferior a 40 gramas. O projeto recebeu o apoio e foi subscrito por outros seis deputados do Psol.

A parlamentar agiu após o Tribunal Federal (STF) estabelecer a opinião majoritária para a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. No dia seguinte, o Tribunal estabeleceu a quantidade de 40 g de maconha para distinguir o usuário do traficante.

A sugestão do Psol é de conceder anistia àqueles que “adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou portar até 40 g de Cannabis, ou seis plantas fêmeas da planta para uso próprio”. No entanto, não se tem uma estimativa de quantos presos seriam favorecidos se essa proposta fosse ratificada e sancionada.

“O STF firmou entendimento no sentido de que 40 g de Cannabis ou seis plantas fêmeas são parâmetro para diferenciar o porte de maconha para uso do porte para tráfico”, justificou a parlamentar no projeto. “Outrossim, formou-se maioria para caracterizar o porte de maconha não mais enquanto ilícito penal, mas, sim, administrativo.”

De acordo com o veredito do Supremo Tribunal, a suposição das 40 g para distinguir o consumidor do vendedor é “relativa”, não impedindo as autoridades de efetuarem uma prisão em flagrante por tráfico de drogas se o sujeito, mesmo possuindo menos de 40 g de maconha, apresentar “elementos indicativos do intuito de mercância”.

A maneira como a droga estava armazenada, as circunstâncias em que a apreensão ocorreu, a diversidade de substâncias confiscadas, bem como a apreensão simultânea de instrumentos como balança, anotações de transações comerciais e celular com contatos de usuários ou traficantes.

Em paralelo à proposta encabeçada por Sâmia, tramita na Casa uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza qualquer tipo de porte e posse de drogas. O texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e e está na comissão especial para ser apreciado. As informações são da Revista Oeste.


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Governo Lula teme possíveis impactos de uma vitória de Trump nas eleições dos EUA https://www.contrafatos.com.br/governo-lula-teme-possiveis-impactos-de-uma-vitoria-de-trump-nas-eleicoes-dos-eua/ https://www.contrafatos.com.br/governo-lula-teme-possiveis-impactos-de-uma-vitoria-de-trump-nas-eleicoes-dos-eua/#respond Fri, 28 Jun 2024 18:49:25 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483349 Governo Lula avalia impacto de possível vitória de Trump nas eleições norte-americanas

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Governo Lula avalia impacto de possível vitória de Trump nas eleições norte-americanas

Membros do governo Lula já estão avaliando os possíveis impactos se , e não Joe , for o vencedor das eleições americanas em novembro. Eles observaram cuidadosamente o debate entre os dois candidatos na CNN, bem como as discussões que se seguiram acerca da aparente fragilidade física e mental de Biden, o temor dentro do Partido Democrata, e as especulações sobre uma potencial mudança de candidato.

Segundo avaliações realizadas por membros do governo, as relações entre os EUA e o Brasil provavelmente se manteriam estáveis se Biden ou qualquer outro candidato democrata superasse os obstáculos e saísse vitorioso. Embora não exista uma relação de proximidade forte entre Lula e Biden, também não há hostilidade entre ambos.

Contudo, um triunfo de traria consequências significativas. A interação entre Brasil e Argentina, por exemplo, tende a se deteriorar. Trump poderia intervir para auxiliar na melhoria da conjuntura econômica argentina, estimulando investimentos e pactos comerciais e financeiros bilaterais, prejudicando o Brasil. O mandatário argentino atual, Javier Milei, teria uma necessidade desesperadora por dólares para manter a taxa de câmbio estável e controlar a inflação, e Trump forneceria esses dólares. Isso fortificaria Milei, que poderia se tornar mais rígido com o governo Lula, principalmente levando em conta que Milei já referiu-se ao petista como um ladrão, e atualmente ambos não mantêm diálogo.

Adicionalmente, um triunfo de Trump potencializaria a direita mundial, intensificando a fragmentação do panorama internacional, o que seria prejudicial para a gestão de Lula. Caso Lula fizesse intervenções no debate global, em assuntos como o conflito de Israel com a Faixa de Gaza, Trump poderia contestá-las abertamente, situação que não acontece com Biden.

Trump também possui uma forte ligação com os conservadores. Estes contam com o apoio de legisladores republicanos para reforçar sua política no Brasil. Este ano, um conjunto de deputados bolsonaristas visitou o Congresso dos EUA para apresentar alegações contra , ministro do Tribunal Federal (STF). Eles tiveram a oportunidade de expressar suas preocupações em uma sessão temática organizada pelo deputado republicano Chris Smith. Posteriormente, Smith enviou uma carta com perguntas a Moraes, que não deu uma resposta.


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Alexandre de Moraes afirma que STF decidirá sobre anistia de envolvidos nos atos do 8 de janeiro https://www.contrafatos.com.br/alexandre-de-moraes-afirma-que-stf-decidira-sobre-anistia-de-envolvidos-nos-atos-do-8-de-janeiro/ https://www.contrafatos.com.br/alexandre-de-moraes-afirma-que-stf-decidira-sobre-anistia-de-envolvidos-nos-atos-do-8-de-janeiro/#respond Fri, 28 Jun 2024 17:38:41 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483319 Ministro do STF afirma que decisão final sobre anistia dos atos de 8 de janeiro caberá ao Supremo

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Ministro do STF afirma que decisão final sobre anistia dos atos de 8 de janeiro caberá ao Supremo

Na sexta-feira (28), , ministro do Tribunal Federal (STF) e responsável pelas ações ligadas aos eventos de 8 de janeiro, declarou que é necessário “aguardar” a decisão do Congresso a respeito da anistia dos participantes desses atos. Contudo, salientou que a decisão final sobre o assunto será do STF.

Moraes, que está em Lisboa para participar do 12º Fórum Jurídico, organizado pelo ministro Gilmar Mendes, fez uma declaração aos jornalistas. Quando questionado se o STF seria afetado por decisões que anulassem condenações dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, Moraes respondeu: “Quem admite ou não anistia é a Constituição Federal, e quem interpreta a Constituição Federal é o Supremo”.

Moraes também elogiou o papel do STF nas eleições de 2022, declarando que a Corte empregou todos os mecanismos constitucionais para assegurar a realização das eleições e lutar contra a desinformação, as notícias falsas e o extremismo digital populista que poderiam influenciar a decisão do eleitorado.

Em resposta às recentes críticas do presidente (PT) sobre o ativismo judicial do STF, Moraes afirmou que não tinha visto as declarações e, consequentemente, não daria seus comentários. Na quarta-feira (26), Lula se posicionou a favor da descriminalização do porte de maconha, expressando seu desapontamento por a decisão ter sido feita pelo STF e não pelo Congresso. Lula também expressou sua insatisfação com a interferência da Corte na questão do aborto.

Ao comentar a declaração de Lula, o ministro Gilmar Mendes disse que a crítica do petista ao ativismo do STF é “autocrítica do próprio sistema” que permite que o STF seja provocado pelos partidos políticos.


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Diretor-geral da PF vai ao ‘Gilmarpalooza’ com despesas pagas pela FGV, alvo de inquérito da corporação https://www.contrafatos.com.br/diretor-geral-da-pf-vai-ao-gilmarpalooza-com-despesas-pagas-pela-fgv-alvo-de-inquerito-da-corporacao/ https://www.contrafatos.com.br/diretor-geral-da-pf-vai-ao-gilmarpalooza-com-despesas-pagas-pela-fgv-alvo-de-inquerito-da-corporacao/#respond Fri, 28 Jun 2024 14:51:26 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483248 Investigação da Fundação Getulio Vargas, no entanto, foi suspensa por Gilmar Mendes

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Investigação da Fundação Getulio Vargas, no entanto, foi suspensa por Gilmar Mendes

Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, foi convidado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para participar do Fórum Jurídico de Lisboa, também conhecido como Gilmarpalooza, conforme informado pela Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, 28.

Em 2022, a PF investigou a FGV por suspeitas de “fraudes em licitações” e “corrupção de agentes públicos”. Contudo, logo após a operação que envolveu buscas nas sedes da FGV em São Paulo e Rio de Janeiro, a investigação foi suspensa e as medidas cautelares foram revogadas pelo ministro do STF, Gilmar Mendes.

O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado por Gilmar Mendes, em parceria com a FGV e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é o responsável pela organização do Fórum de Lisboa.

A Polícia Federal, através de sua assessoria, comunicou que Andrei Rodrigues foi convidado pela FGV, responsável por arcar com os custos de passagens e hospedagem. Ele também contou com a presença de seguranças e foi beneficiado com diárias provenientes do federal.

PF não se manifesta sobre possível conflito de interesses

Quando questionada pela Folha, a Polícia Federal optou por não comentar sobre o assunto específico de uma fundação investigada ter financiado parte da viagem do diretor-geral. A FGV também optou por não fazer comentários.

Afirmou-se anteriormente pela assessoria do IDP que os custos dos convidados não estavam sendo cobertos pelos organizadores do evento. No entanto, quando contatado novamente na quinta-feira, 27, o IDP não forneceu uma resposta.

A afirmação do IDP de que a entidade não financia passagens nem acomodações vai de encontro ao que outros participantes declararam. O chefe do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que as despesas relacionadas à sua participação no fórum foram cobertas pela FGV.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), que é o líder do governo no Senado, divulgou que sua viagem foi financiada pelo IDP, com as despesas diárias sendo cobertas pelo Senado.

Transparência do “Gilmarpalooza”

A 12ª edição do Fórum de Lisboa é um destaque no calendário político do Brasil, no entanto, é caracterizada pela falta de transparência e possíveis conflitos de interesse. No evento, participam ao menos 12 empresas que possuem ações no Tribunal Federal (STF), onde se encontram seis ministros da Corte.

Tanto o IDP quanto a FGV se abstêm de fornecer detalhes sobre os patrocinadores do evento e os custos de organização. A ausência de transparência também é observada em relação a algumas autoridades participantes.

A Folha procurou os seis ministros do STF que estavam na programação – Gilmar Mendes, Barroso, , Flávio Dino, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes – mas, com exceção de Barroso, nenhum deles revelou quem pagou suas viagens. Foi declarado pelo STF que a Corte não gastou fundos para tais viagens.

O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu uma nota para a imprensa negando qualquer conflito de interesses resultante da participação dos ministros no fórum de Gilmar.

“Ministros do Supremo conversam com advogados, indígenas, empresários rurais, estudantes, sindicatos, confederações patronais, entre outros. Muitos participam de eventos organizados por entidades representativas desses setores, inclusive órgãos de imprensa”, disse o STF, em nota.

“Quando um ministro aceita o convite para falar em um evento, ele compartilha conhecimento com o público. Por isso, não se pode considerar a participação do ministro no evento como um favor feito a ele pelo organizador. Não há conflito de interesses”, declarou a Corte.

Pelo menos 160 representantes da , governos estaduais, administração e outras instituições públicas receberam permissão para participar do fórum. Informações dos portais de transparência indicam que as despesas públicas com 30 dessas autoridades já excedem R$ 450 mil. Espera-se que este valor aumente após a conclusão da viagem. As informações são da Revista Oeste.


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Bolsonaro critica prisão de Filipe Martins: “torturado” https://www.contrafatos.com.br/bolsonaro-critica-prisao-de-filipe-martins-torturado/ https://www.contrafatos.com.br/bolsonaro-critica-prisao-de-filipe-martins-torturado/#comments Fri, 28 Jun 2024 04:41:03 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483043 Bolsonaro critica prisão de ex-assessor Filipe Martins pela primeira vez

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Bolsonaro critica prisão de ex-assessor Filipe Martins pela primeira vez

Pela primeira vez, o ex-presidente Jair (PL) expressou críticas à prisão de Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais. Martins está detido desde 8 de fevereiro por ordem do ministro do Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Filipe permanece preso sem acusação formal, apesar do parecer favorável à sua liberdade emitido pela Procuradoria Geral da República (PGR). A justificativa para a sua detenção é uma suposta viagem que, de fato, nunca aconteceu.

“Filipe G. Martins preso, ou melhor, torturado preventivamente há 139 dias: o que esperar para seus algozes?”, escreveu o ex-presidente em uma publicação na rede social X, nesta quinta-feira (27).

No post, o antigo chefe do executivo postou um vídeo onde o parlamentar (PL-SP) questiona a detenção de Filipe Martins em um discurso no púlpito da Câmara.

No pronunciamento, Eduardo mencionou incongruências do Supremo Tribunal Federal (STF) ao manter a detenção do ex-assessor especial.

“A senha dessas pessoas é prender o Bolsonaro. Como não acham uma forma, tem que ficar fazendo esse tipo de coisa, essa tortura psicológia. A conta só vai aumentando. Não estou fazendo ameaças, até porque eu sou um simples deputado, mas eu ando muito pelos e eu estou dizendo para vocês, em um dia o Trump resolve essa parada”, disse Eduardo ao apostar no retorno de Donald Trump à Presidência dos EUA.

O parlamentar afirmou que, caso seja eleito, Trump teria a capacidade de impor sanções ao Brasil para proteger as “liberdades dos brasileiros”.

Martins foi preso há quatro meses, no dia 8 de junho. A Polícia Federal deteve o ex-assessor em 8 de fevereiro, sob ordens do ministro Alexandre de Moraes.

A ação examina a alegada ligação dele aos eventos de 8 de janeiro de 2023 e a um suposto ensaio de golpe de Estado.

Moraes emitiu uma ordem de prisão fundamentada em um arquivo desatualizado do Microsoft Word, que continha uma lista de passageiros do voo presidencial para Orlando, nos EUA, em 30 de dezembro de 2022. Supostamente, o nome do ex-assessor estava incluído na lista.

Já foi comprovado pela defesa de Filipe, através de confirmação da companhia aérea, que ele não acompanhou a comitiva de Bolsonaro até Orlando, ao invés disso, ele permaneceu no Brasil e foi para Curitiba (PR), contradizendo a alegação da Polícia Federal (PF) de que o ex-assessor planejara uma fuga.

Filipe foi preso no apartamento de sua futura esposa em Ponta Grossa (PR).

No documento, a Polícia Federal continua a sustentar a ideia de evasão, apontando como possíveis provas a descoberta de poucos itens pessoais no apartamento e o fato de que a cidade paranaense está localizada “a cerca de 461 quilômetros de distância da cidade de Dionísio Cerqueira, fronteira com a Argentina, e 551 quilômetros até a cidade de Guaíra, fronteira com o Paraguai”.

A suposição sugerida pelos colegas de Martins é que ele estaria sofrendo tortura psicológica: a estaria mantendo-o em cárcere sob condições deploráveis com a intenção de pressioná-lo a uma delação. As informações são da Gazeta do Povo.


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Pacheco: ‘Quem Ataca O STF Precisa Sair Da Rede Social E Trabalhar’ https://www.contrafatos.com.br/pacheco-quem-ataca-o-stf-precisa-sair-da-rede-social-e-trabalhar/ https://www.contrafatos.com.br/pacheco-quem-ataca-o-stf-precisa-sair-da-rede-social-e-trabalhar/#comments Fri, 28 Jun 2024 04:18:39 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=483037 Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, repudia críticas contra ministros do STF

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, repudia críticas contra ministros do STF

Na quinta-feira (27), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, expressou seu repúdio às críticas direcionadas aos ministros do Tribunal Federal (STF). Ele fez tais comentários em Belo Horizonte, após uma reunião com Tadeu Leite (MDB), presidente da Assembleia de Minas Gerais.

Ao comentar sobre o julgamento que descriminalizou o porte de maconha para usuários, Pacheco afirmou que discorda da decisão, mas aproveitou para criticar quem faz “agressões” contra o Judiciário.

“Tenho minhas críticas e minhas iniciativas para poder rever e reequilibrar os Poderes, mas nada de agressão. Os que acham que agredir ministros do Supremo, pregar impeachment de ministro do Supremo, que nunca houve inclusive na história do Brasil, que isso vai ser solução do problema? Não. Dê lugar ao diálogo, ao respeito, ao trabalho que vai ser muito melhor”, disse Pacheco.

O presidente do Senado ainda disse que quem “ataca” o STF precisa “sair da rede social e trabalhar”: “Não podemos permitir que o Brasil vire um palco de agressões entre instituições e verborragia. Eu recomendo que essas pessoas que ficam em rede social o tempo inteiro agredindo umas as outras deem lugar ao respeito e deem lugar ao trabalho”.

“Inclusive políticos que ficam o tempo inteiro em rede social, saia da rede social, vá trabalhar, vá discutir desoneração, vá discutir dívida dos estados, vá Reforma Tributária, vá discutir política habitacional, vá discutir política ambiental. Vá aprofundar, vá apresentar projeto, vá relatar projeto e pare de agredir os outros em rede social”, completou Pacheco.


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Empresas com processos no STF enviam representantes para o ‘Gilmarpalooza’, segundo Estadão https://www.contrafatos.com.br/empresas-com-processos-no-stf-enviam-representantes-para-o-gilmarpalooza-segundo-estadao/ https://www.contrafatos.com.br/empresas-com-processos-no-stf-enviam-representantes-para-o-gilmarpalooza-segundo-estadao/#respond Thu, 27 Jun 2024 16:57:34 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=482742 Sócios e diretores de empresas com ações no STF palestram no Fórum Jurídico de Lisboa

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Sócios e diretores de empresas com ações no STF palestram no Fórum Jurídico de Lisboa

Sócios, diretores e presidentes de 12 empresas com ações no Tribunal Federal (STF) participam como palestrantes da edição deste ano do Fórum Jurídico de Lisboa, evento organizado pelo IDP, a faculdade do ministro do STF Gilmar Mendes. Algumas dessas ações são relatadas pelo próprio magistrado. A informação foi divulgada pelo Estadão.

A Suprema Corte, quando procurada, afirmou não haver conflito de interesses, ressaltando que os ministros conversam com vários setores da sociedade e compartilham conhecimento com o público ao participarem do evento. Seis ministros do STF, incluindo o anfitrião Gilmar Mendes, viajaram a Lisboa para o Fórum. As empresas participantes afirmaram que custearam as viagens de seus representantes e que não há pagamento de cachês. Especialistas destacam, no entanto, que o fórum é organizado pela faculdade de Gilmar Mendes e que os ministros deveriam assegurar a paridade de “armas” entre as partes e a imagem de que a não está privilegiando um dos lados.

O evento teve início na quarta-feira, 26, na capital portuguesa. A programação, que vai até sexta-feira, 28, inclui palestras de magistrados, empresários, parlamentares, ministros do governo , governadores e advogados, discutindo as transformações jurídicas do país. Além de Gilmar Mendes, os ministros Luís Roberto Barroso, , Cristiano Zanin, Flávio Dino e também estão presentes.

Após sua participação na mesa de abertura do Fórum, Gilmar Mendes afirmou que há “uma certa incompreensão” sobre o caráter do evento, que une os setores público e privado brasileiros em Lisboa. O decano do STF argumentou que os magistrados participam de debates semelhantes no Brasil, mas que o “evento de Lisboa se consolidou”. “As pessoas vêm”, resumiu o ministro.

A Aegea Saneamento, com duas ações em curso no STF, ambas sob relatoria de Flávio Dino, ganhou quatro mesas no Fórum Jurídico de Lisboa. A empresa discutiu mudanças climáticas, infraestrutura na economia global, concessões de serviços delegados e desenvolvimento sustentável. Três desses seminários ocorreram na quarta-feira, o primeiro dia do evento. As palestras são compostas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargadores e diretores de agências.

Em maio, a Aegea entrou com duas reclamações constitucionais no STF para derrubar uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) que manteve a realização de uma licitação para serviços de esgotamento sanitário em 122 municípios paranaenses. A companhia alega que o processo permitiu a contratação de concorrentes que não ofereceram a melhor proposta. O advogado da Aegea é o ex-ministro do STF Ayres Britto.

Na quarta-feira, Luizinho Magalhães, diretor pedagógico do Instituto J&F, participou de uma mesa sobre “Responsabilidade Social: O Papel do Setor Público e do Setor Privado”, moderada por Gilmar Mendes. O instituto é a entidade de investimento social do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que tem em seu portfólio empresas como JBS, PicPay e Âmbar Energia. A Suprema Corte já analisa a disputa bilionária entre a J&F e a Paper Excellence pelo controle da Eldorado Celulose.

Joesley Batista, apesar de não estar na lista dos palestrantes, marcou presença no primeiro dia do evento, o segundo ano consecutivo em que comparece ao Fórum Jurídico de Lisboa.


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Moraes considera insuficiente resposta da Prefeitura sobre abortos e dá mais 48h para resposta https://www.contrafatos.com.br/moraes-considera-insuficiente-resposta-da-prefeitura-sobre-abortos-e-da-mais-48h-para-resposta/ https://www.contrafatos.com.br/moraes-considera-insuficiente-resposta-da-prefeitura-sobre-abortos-e-da-mais-48h-para-resposta/#comments Thu, 27 Jun 2024 03:57:41 +0000 https://www.contrafatos.com.br/?p=482477 Ministro Alexandre de Moraes considerou insuficiente a resposta dada pela Prefeitura que fez 4 abortos legais acima de 22 semanas em 2024

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Ministro Alexandre de Moraes considerou insuficiente a resposta dada pela Prefeitura que fez 4 abortos legais acima de 22 semanas em 2024

Na noite de quarta-feira (26/6), o Ministro do Tribunal Federal (STF), , concedeu um prazo adicional de 48 horas para a Prefeitura de se manifestar sobre as recusas de abortos legais em hospitais identificados pela própria administração municipal como locais designados para a prestação desses serviços.

A resposta fornecida pela administração de na última segunda-feira (24/6) foi considerada insuficiente por Moraes. O Supremo recebeu da Prefeitura uma lista que informava a realização de 68 abortos legais em hospitais municipais no período de janeiro a junho do corrente ano, com quatro ocorrendo após as 22 semanas de gestação.

No documento expedido nesta quarta-feira, Moraes declara que busca uma evidência documentada sobre os abortos legais que foram recusados.

“Considerando o teor da manifestação, por meio da Secretaria da do Município de São Paulo (Pet. STF 77.996/2024, eDoc. 156), dos Hospitais intimados em conformidade com o despacho de 18/6/2024, determino nova intimação dos mesmos estabelecimentos hospitalares para, no prazo de 48 horas, com urgência, complementarem as informações prestadas com a indicação sobre eventual negativa de atendimento a pacientes nas hipóteses de aborto legal, acompanhada de comprovação documental”, escreveu.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou “que serão prestados os devidos esclarecimentos, dentro do período solicitado, e a pasta segue à disposição das autoridades”.

Em 19 de junho, o ministro Alexandre de Moraes solicitou à Prefeitura a comprovação de que estava aderindo à decisão provisória do STF que, em 17 de março do mesmo ano, interrompeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Nesta decisão, o CFM vetava os médicos de conduzir o procedimento conhecido como assistolia fetal, uma prática aplicada em situações de aborto em mulheres a partir da 22ª semana de gestação.

Na nota encaminhada ao STF, a prefeitura esclarece que foram realizados quatro procedimentos de aborto legal após as 22 semanas no Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Hospital Municipal Tide Setúbal e Hospital Municipal e Maternidade Professor Mario Degni. Os procedimentos aconteceram entre janeiro e abril de 2024, antes de Moraes ter suspendido a resolução CFM.

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