Em entrevista à revista The Economist, ele voltou a criticar o presidente brasileiro e elogiou Jair Bolsonaro
O candidato à Presidência da Argentina, Javier Milei, expressou novamente sua forte desaprovação ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma entrevista à revista britânica The Economist, na semana passada, Milei declarou que Lula não é apenas um socialista, mas alguém com inclinações totalitárias.
Durante a entrevista concedida à revista The Economist, Milei descreveu o governo brasileiro atual como um “regime”.
No mês de agosto, o postulante à presidência da Argentina já tinha mencionado que não teria contato com Lula, assim como com Andrés Manuel López Obrador, Gabriel Boric e Gustavo Petro, que são presidentes de México, Chile e Colômbia, respectivamente. “Não tenho parceiros socialistas”, disse Milei à agência de notícias Bloomberg, na ocasião.
Milei, líder da coalizão La Libertad Avanza, lidera as pesquisas para as eleições presidenciais
Milei, líder da coalizão La Libertad Avanza, obteve a maior votação nas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso) de agosto. Atualmente, ele está na liderança das pesquisas para o primeiro turno das eleições presidenciais, que ocorrerão em 22 de outubro.
De acordo com a mais recente pesquisa da consultoria CEOP Latam, o candidato tem uma preferência de voto de 34,2%. Logo após, temos Sergio Massa, que é o candidato do governo atual, com uma porcentagem de 30,6%. Em terceiro lugar está Patricia Bullrich, ministra da Segurança durante o governo de Mauricio Macri e líder da coalizão Juntos por el Cambio, com uma preferência de voto de 24,8%.
Milei tem se destacado por sua aparência peculiar e por suas ideias não convencionais. Ele tem ganhado popularidade ao expressar sua oposição à política tradicional e à mídia no país.
“Meu objetivo é colocar o país de volta em pé”, diz ele, “para que dentro de 35 a 45 anos a Argentina possa voltar a ser uma potência mundial”.
Milei elogia Bolsonaro e afirma que houve fraude nas eleições brasileiras e nas primárias argentinas
O deputado e economista, que é candidato, reiterou que, se ganhar as eleições, não terá motivos para dialogar com Lula ou o presidente chileno, Gabriel Boric, a quem ele rotulou como “comunista”.
No entanto, ele concordou em participar de reuniões com os líderes dos países Luis Lacalle Pou (Uruguai), Santiago Pena (Paraguai), Guillermo Lasso (Equador) e também com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Milei elogiou Jair Bolsonaro (PL), com quem costuma ser comparado, ao dizer que o ex-presidente brasileiro “travou uma luta digna contra o socialismo”. E afirmou que tem dúvidas sobre sistema eleitoral brasileiro,
“Existem alguns comportamentos eleitorais que são anômalos”, disse, sugerindo que houve fraude nas últimas eleições no Brasil. Em relação aos atos de 8 de janeiro, ele atribui a organização ao próprio governo Lula.
Milei acredita que as eleições primárias na Argentina também foram caracterizadas por irregularidades.
“Temos estudos que mostram que nessas eleições (primárias) fomos roubados de 5% (dos votos)”, afirmou. “O que temos de fazer é melhorar os mecanismos de auditoria.” As informações são da Revista Oeste.
Vamos esperar que “los hermanos” sejam patriótas e elejam Milei no primeiro turno. As urnas tem que ser investigadas,antes e depois do pleito,o Brasil,infelizmente não teve essa perspicácia e hoje estamos sendo governados pro um ladrão covarde e inapto ao cargo que ocupa.
Alguém vai ter que “engolir” com antiácido esse comentário porque seu poder não vai além terra/mar…