Exatos 52% avaliam como “ruim ou péssima” a gestão do governo federal, encabeçada pelo ministro Paulo Pimenta
A atuação do governo federal em relação à destruição causada pelas chuvas no estado do Rio Grande do Sul é reprovada por metade dos gaúchos.
A pesquisa foi realizada pelo instituto AtlasIntel e divulgada na quinta-feira, 23 de maio.
A administração do governo federal, liderada pelo ministro Paulo Pimenta , é avaliada como “ruim ou péssima” por exatos 52%.
Apenas 31% classificam-na como “ótima ou boa”, uma diferença de 21 pontos percentuais.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, podendo ser maior ou menor.
A desaprovação ao governo estadual, liderado pelo governador Eduardo Leite (PSDB-RS), é ainda mais séria. Apesar de 52% dos gaúchos o desaprovarem, somente 24% o aprovam.
Quando questionados acerca de “quem está cumprindo melhor as suas responsabilidades durante a crise”, a maior parte dos entrevistados, 38%, considerou que os governos federal e estadual tiveram “desempenho semelhante”.
Uma avaliação melhor do desempenho de Brasília foi feita por outros 23,5%, em comparação com 25,8% que foram mais favoráveis ao de Porto Alegre.
Em relação à prevenção e administração ambiental, a desilusão dos gaúchos é mais intensa com o governo do estado. Mais de 48% declararam que ele tem uma “grande culpa” na questão. Menos de 30% expressaram a mesma opinião sobre o governo federal.
O AtlasIntel também questionou a respeito da avaliação do desempenho individual de Lula e Leite.
A aprovação do petista é de 29%, enquanto a reprovação é de 38%. Por outro lado, a aprovação do governador é de 22% e a rejeição é de 24%.
Pimenta e Lula parecem perdidos no RS
O ministro Paulo Pimenta, nomeado por Lula para liderar a reconstrução do Rio Grande do Sul, confessou que o governo federal está desorientado no estado.
Durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, também conhecido como Conselhão, na quinta-feira, 16, o petista expressou o seguinte:
“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Construtoras com apoio das Forças Armadas… Saúde… Enfim, cenário de guerra mesmo. Então é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área.“
Depois, Pimenta afirmou:
“Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante”.
Nesta sexta-feira, 17, Lula declarou que está orando a Deus “que não chova mais”.
Eles estão sofrendo na pele e nada mais justa, a avaliação