Ministro Paulo Pimenta nega existência de ‘gabinete do ódio’ comandado pelo governo
No último domingo (16), Paulo Pimenta, atual Ministro na Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, utilizou as redes sociais para negar a existência de um “gabinete do ódio” comandado pelo governo. Recentemente, a mídia denunciou uma estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) em colaboração com o governo para usar as redes sociais para a divulgação em larga escala de ações governamentais e para atacar os opositores.
“Não existe nem nunca existiu ‘gabinete’ nenhum envolvendo governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo parecido. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema criminoso de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas. Nunca existiu, repito, nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários”, escreveu Pimenta em sua conta no X, o antigo Twitter.
A postura de Pimenta surge depois que uma investigação realizada pelo jornal Estado de S. Paulo sugeriu que o governo teria formado um grupo com o objetivo de moldar e orientar a discussão nas redes sociais. As atividades dos “influenciadores recrutados” incluíam a promoção de ações governamentais e críticas a parlamentares da oposição, bem como a mídia que publicava reportagens críticas ao governo.
No último domingo (16), O Globo publicou uma lista de possíveis indivíduos influentes nas redes sociais que, supostamente, estariam propagando desinformação para beneficiar o governo. Segundo o veículo, a líder do PT, Gleisi Hoffmann, estaria associada a algumas dessas personalidades, descritas como “influenciadores da esquerda”. A deputada também se pronunciou sobre a situação através das redes sociais.
“Grandissíssima fake news é tentar igualar a esquerda ao bolsonarismo na propagação de… fake news, como faz matéria do O Globo hoje”, escreveu Hoffmann. Em sua publicação, Gleisi tenta se afastar das denúncias e acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de disseminar notícias falsas. “Fake news é dizer que as urnas eletrônicas iam fraudar as eleições para Lula, como Bolsonaro fez na famosa reunião ministerial investigada no STF”, escreveu.
A expressão “gabinete da ousadia” é uma alusão à estrutura de comunicação associada à administração de Bolsonaro, que foi denominada “gabinete do ódio” pelos partidos de esquerda e oposição ao ex-presidente.
Oposição cobra investigação sobre as denúncias
No rescaldo das denúncias recentes, os deputados da oposição estão se mobilizando em diversos frontes para solicitar a investigação da suposta estrutura. As iniciativas em curso incluem a recolha de assinaturas para estabelecer uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), uma ação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e ainda a solicitação para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), adicione os implicados ao inquérito das “milícias digitais”. As informações são da Gazeta do Povo.
O que a esquerdálha pútrida e mal cheirosa não esperava era o surgimento de uma direita, extremamente atuante,vigilante ,coordenada e também Bolsonaro imbatível ,invencível e imbroxavel . Gleisi,”coxa/amante” e Paulo “montanha” estão afogando em correnteza , sem saber nadar. De tão covardes que são,na derrocada do PT ,vão dizer que nunca foram petistas.
Com certeza o Pimenta está falando a verdade. É subestimar a nossa inteligência. Só existe uma forma de arrancar a verdade: Investigar e mandar para cadeias todos os bandidos, como sabemos que isto não vai acontecer. Lembram da facada, da morte do Celso Daniel, da morte da Mariele, da morte dos 3 médicos, do atentado do dia 8, então.