Países que são declarados “contribuindo para um clima de intolerância” agora enfrentarão sanções financeiras
Joe Biden emitiu um memorando presidencial ameaçando “sanções financeiras” aos países africanos por não terem abraçado a agenda LGBTQI +.
O memorando orienta as agências federais a “conduzir e expandir esforços para combater a discriminação, homofobia, transfobia e intolerância com base no status ou conduta LGBTQI +”, com um relatório anual detalhando a situação dos direitos LGBTQI + em países ao redor do mundo.
O memorando acrescenta ainda que os países considerados “contribuindo para um clima de intolerância” enfrentarão consequências, “incluindo o uso de toda a gama de ferramentas diplomáticas e de assistência e, conforme apropriado, sanções financeiras, restrições de visto e outras ações”.
Em um discurso anunciando o memorando, Biden afirmou que essa agenda de forçar a agenda LGBTQI + a outros países iria “restaurar nossa liderança moral”.
Muitos dos países em risco de sanções são nações conservadoras profundamente cristãs na África, como Nigéria, Uganda e Quênia.
O Daily Post da Nigéria detalhou como o memorando pode impactar a nação da Nigéria, que decretou a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2014, desafiando as exigências do governo Obama:
A Nigéria é classificada como um país homofóbico devido à sua postura anti-gay, que tem sido cada vez mais criticada por grupos de direitos humanos globais.
Lembre-se de que, apesar da pressão do ex-presidente dos EUA, Barrack Obama, o ex-presidente Goodluck Jonathan assinou a Lei do Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo (Proibição) em janeiro de 2014.
Ainda não está claro se o atual governo da Nigéria cederá à pressão do governo dos Estados Unidos e revisitará a lei anti-casamento gay do país.
O memorando também discute a política de refugiados, observando que o governo irá “acelerar o reassentamento de pessoas altamente vulneráveis” – definidas como pessoas LGBTQI + – como refugiados nos Estados Unidos.
O presidente Trump é excepcionalmente popular na Nigéria, nação da África Ocidental. Uma pesquisa Pew de 2020 mostrou que 58% dos nigerianos confiavam na liderança de Trump, enquanto apenas 30% não. Nas ruas da Nigéria, retratos de Trump vestindo uniformes militares ou roupas tradicionais africanas são comumente vendidos, sendo o livro de Trump, The Art of the Deal, um dos mais vendidos do país. Em outubro, os cristãos nigerianos realizaram um desfile na cidade de Onitsha em homenagem a Trump.
Comentários: será que a administração Biden irá confrontar também os países aliados que praticam as ‘violações’ contra a agenda LGBTQI + como Arábia Saudita? Ou a perseguição será só com países Cristãos e pobres?