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Lula, Ao Lado De Paulo Pimenta, Anuncia Medidas Para O Rio Grande Do Sul

20/05/2024

Pimenta Diz Que Governo Estuda Pagar Famílias Para Abrigar Vítimas Das Enchentes No Rio Grande Do Sul

Governo Federal estuda pagar famílias para abrigar vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul, revela ministro

Neste domingo (19), o ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, revelou que o governo federal está analisando a possibilidade de pagar famílias para abrigar vítimas das enchentes no estado. A proposta foi discutida durante uma entrevista ao canal do YouTube Barão de Itararé.

Pimenta explicou que o plano em estudo prevê um repasse de R$ 400 por pessoa abrigada às famílias que oferecerem acomodação. De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil gaúcha, o estado conta atualmente com quase 77 mil pessoas em abrigos e mais de 581 mil desalojadas.

O ministro afirmou que deve discutir nos próximos dias a implementação da medida junto ao governo federal. A iniciativa visa aliviar a superlotação dos abrigos e liberar espaços destinados à educação para a retomada das aulas.

“Hoje, o Ministério do Desenvolvimento Social paga nos abrigos R$ 20 mil para cada 50 pessoas para a prefeitura. Fora a questão da alimentação, da cesta básica e tudo mais. Isso dá R$ 400 por pessoa em abrigos públicos. Estou discutindo uma mudança dessa portaria para que, por exemplo, uma família ou uma associação comunitária que receba quatro ou dez famílias possa receber esses R$ 400 que hoje são pagos à prefeitura”, detalhou Paulo Pimenta.

O Rio Grande do Sul enfrenta os desdobramentos de uma catástrofe climática causada por fortes chuvas em todo o estado. A Defesa Civil já confirmou a morte de 157 pessoas e ainda contabiliza 88 desaparecidos. No total, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes.

“Com isso, a gente tenta trabalhar na perspectiva de descentralizar esses grandes abrigos e fugir das cidades temporárias”, explicou o ministro, destacando a importância de encontrar soluções alternativas para acolher as vítimas e permitir a recuperação do estado.