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Escolha de viaturas de combate israelenses provocou reações de líderes petistas
A aquisição de obuseiros israelenses pelo Exército brasileiro foi temporariamente interrompida. A compra prevista era de 36 veículos de combate blindados. A empresa israelense Elbit Systems e suas filiais brasileiras, Ares Aeroespacial e Defesa e AEL Sistema, foram as vencedoras da licitação, que pode atingir até R$ 750 milhões, para fornecer o sistema “Atmos 2000”.
Segundo o Exército, o adiamento ocorreu devido à necessidade de submeter novamente o processo à assessoria jurídica do Ministério da Defesa, que implementou alterações na etapa final da licitação. O propósito é explicar as razões que resultaram na seleção do grande conglomerado israelense de Defesa.
A assinatura do protocolo deve ser adiada por pelo menos 60 dias. A finalização do processo de compra é esperada para 2034.
Reações e apoio à escolha dos equipamentos
A decisão de optar por equipamentos israelenses gerou respostas de líderes do PT e personalidades públicas, conforme relatado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Demonstraram a sua insatisfação ao assinar uma carta solicitando o término das relações comerciais com as empresas de Israel.
A aquisição do dispositivo de Israel, que superou os adversários da República Tcheca, França e China, provocou a resposta de membros do Partido dos Trabalhadores, como o ex-parlamentar federal José Dirceu, e de figuras proeminentes, como o músico Chico Buarque, e o ex-chefe nacional dos Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro, além de organizações como a Anistia Internacional. Eles endossaram uma carta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De outro modo, o presidente Lula corroborou a escolha da empresa israelense, enfatizando a relevância da “transferência de tecnologia” e da “criação de postos de trabalho” no Brasil.
A Elbit Systems, por sua vez, prevê a geração de empregos diretos e indiretos no país, o que vai contribuir para a economia brasileira. As informações são da Revista Oeste.
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