O grupo de parlamentares pretendia discursar durante a sessão de 200 anos da Casa nesta segunda-feira, 25
Os líderes da Oposição e do Novo no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (CE), respectivamente, abandonaram a sessão plenária de segunda-feira, dia 25, sob a alegação de que Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso, impediu que os parlamentares discursassem. A intenção do grupo era fazer um discurso durante a comemoração dos 200 anos da Casa.
“Infelizmente temos passado por esse constrangimento. O presidente entendeu que não deveria haver uma voz da Oposição e isso é paradoxal numa Casa da democracia que é o Senado Federal. Pelo fato de não termos tido direito à voz estamos deixando o plenário do Senado”, disse Rogério Marinho.
O líder do Novo, seguindo o mesmo raciocínio, declarou que não se envolveria em um “teatro de aparências”. “Nós questionamos o presidente [Pacheco] se teríamos o poder de fala, como sempre tivemos em outras sessões, mas ele nos negou. Não vamos participar de um teatro de aparências”, disse Girão.
A celebração do bicentenário do Senado teve a participação de personalidades como Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Paulo Gonet, Procurador-Geral da República (PGR), e Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais.
O RETRATO DA NOSSA DEMOCRACIA…Eu e @rogeriosmarinho ,líderes da oposição,acabamos de nos retirar do Plenário do @SenadoFederal durante sessão q celebra os seus 200 anos.Protestamos contra censura q hj ñ poupou nem parlamentares.O Brasil ñ merece um teatro de aparências.Paz & Bem pic.twitter.com/NHyg9jazGq
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) March 25, 2024
Temos dois senadores que honram seu cargo, infelismente, como diz o portuga que recebeu um papagaio de presente,” muita fala e pouca carne”.