OMS é contrária à vacinação obrigatória contra a Covid-19
O anúncio foi feito pelo governador Camilo Santana: “O momento é de deixar as questões ideológicas de lado e ouvir exclusivamente a ciência”
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou pelas redes sociais que assinou um projeto de lei que prevê punição de servidores públicos que se recusarem a receber a vacina contra a Covid-19.
“Assinei há pouco Projeto de Lei que prevê a aplicação de sanções administrativas para os servidores e empregados públicos estaduais que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid. As medidas poderão ir desde a advertência, suspensão ou até exoneração do serviço público”, tuitou Santana.
“O momento é de deixar as questões ideológicas de lado e ouvir exclusivamente a ciência. Só com a vacinação em massa conseguiremos superar de vez essa pandemia”, completou o governador cearense.
Em uma transmissão pelas redes sociais, Santana destacou que “tem pessoas que resistem a se vacinar, seja por ideologia política ou outro motivo, um absurdo. A única forma que temos de se proteger dessa pandemia, que tem tirado milhares de vidas no Ceará, é a vacina”.
OMS é contrária à vacinação obrigatória contra a Covid-19
A Organização Mundial da Saúde (OMS) não aprova a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em qualquer país, embora defenda a importância da imunização, afirmou uma porta-voz da agência, em resposta ao fato de vários países estarem considerando impor essa norma.
“Em geral, a OMS se opõe a qualquer vacinação obrigatória”, resumiu a porta-voz da entidade, Fadela Chaib, em entrevista coletiva. No entanto, “é necessário explicar à população em geral como funcionam as vacinas e como são importantes”, disse Fadela, esclarecendo que estas vacinas são apenas “uma das várias ferramentas que temos nas mãos” para combater a pandemia da Covid-19.