Declaração de Luiz Marinho aconteceu durante reunião com centrais sindicais
Em reunião com representantes de associações, centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores na quinta-feira 19, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, mandou uma mensagem para as categorias e falou em “enquadrar” as empresas de entrega. É a segunda vez que o petista fala nesse termo.
O ministro havia usado a expressão “enquadrar” em discurso realizado no dia anterior, em evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e centrais sindicais no Palácio do Planalto. No entanto, ele não explicou como faria isso, o que repetiu no vídeo em apoio aos trabalhadores.
Marinho pretende ampliar as regulamentações impostas às empresas de delivery, que, segundo ele, “desrespeitam” as pessoas que trabalham por aplicativo.
“Não é possível que, no Brasil do século 21, alguém tenha de trabalhar mais de 14 horas, 16 horas, para às vezes nem sequer levar o salário mínimo para casa e ficar seis ou sete anos sem o reajuste das tarifas”, disse Marinho. “Isso é inaceitável”, afirmou. Marinho ainda acrescentou que o governo vai trabalhar esse processo “e chamar as empresas para enquadrá-las, para que respeitem esse trabalho e valorizem, acima de tudo, o valor do trabalho e a proteção social”, completou.
Na reunião de ontem, o ministro disse que o primeiro passo para a regulamentação é a busca pela “unidade dos trabalhadores, dos dirigentes, das associações, dos sindicatos e das centrais e, acima de tudo, a busca da proteção ao trabalho”.
Entre as demandas entregues a Marinho, houve um pedido do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (SindmotoSP), para que as empresas reajustem acima da inflação os valores pagos por entregas e serviços de transporte. As informações são da Revista Oeste.
Vão “enquadrar” fazendo o serviço se tornar mais caro para o consumidor, diminuindo assim o consumo e consequentemente tirando a oportunidade de renda daqueles que vivem do delivery. Querem taxar e dificultar tudo para que as pessoas ficam dependentes de benefícios do governos ao invés de estimular o crescimento econômico, aumentar os incentivos fiscais, diminuir os impostos e investir em emprego e renda!
Vai vim por aí é mais desemprego…