Aline é apontada como companheira de Janeferson Aparecido, líder do grupo, e foi responsável por levantar dados da família Moro
Aline de Lima Paixão, apontada pela Polícia Federal (PF) como a mulher de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, um dos líderes do plano do atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR), ganhou o direito de ser investigada em liberdade. A decisão, publicada na quinta-feira (23), é da juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, e levou em consideração o fato de Aline ter três filhos pequenos.
Na decisão, a magistrada impôs condições para adotar a medida alternativa, como o uso de tornozeleira eletrônica. Aline também está proibida de ter contato com outros investigados, além de testemunhas, e deve comparecer a todos os atos do processo.
Segundo o inquérito, Aline, de 33 anos, foi a responsável por compilar de forma detalhada os dados da família Moro, alguns deles sigilosos. Segundo a investigação, a partir das informações, a facção passou a se organizar e pôr em prática o atentado criminoso.
Ela teve a prisão decretada na quarta-feira (22), quando a Polícia Federal também prendeu outros oito integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) por planejar o sequestro e o assassinato do senador Sergio Moro e da família dele, e do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).
A suspeita foi confirmada com a interceptação de emails, mensagens de WhatsApp e telefonemas entre os suspeitos. Em uma das imagens anexadas ao inquérito, Janeferson pede a Aline que salve códigos no celular dela com a justificativa de “não esquecer” detalhes do plano.
“Flamengo” é o código para “sequestro”, “Fluminense” para “ação”, “Tokyo” seria a palavra usada para “Moro” e “México” seria o código para “Mato Grosso do Sul”.
A investigação interceptou mensagens com detalhes das despesas do grupo com viagens, materiais, veículos, combustíveis e aluguéis. Eles chegaram a alugar imóveis perto da residência e escritório de advocacia da família Moro, com a intenção de que os locais servissem como possíveis cativeiros para o ex-juiz.
Eles também compraram carros para ser pintados de preto, imitando viaturas policiais, com o intuito de facilitar o atentado contra o senador. Segundo a investigação, o dinheiro para financiar o atentado provém do tráfico de drogas.
a juiza foi ameacada ,ou faz parte da faccao, ou faz o L
A justiça brasileira tem que deixar de ter consideração por esse marginais, seja em que situação for.Se tem filhos, entregue-os ao juizado de menor, pra que eles se virem…Porque esses tipos de proibições não segura bandido….. Esse Brasil não tem jeito com essa justiça fraquinha, fraquinha!!!
Só aqui que filhos servem e são usados para barrar crimes. Se a própria mãe nao se preocupa em ser exemplo para eles, que falta faz no futuro deles..pelo contrário, a justiça estaria fazendo favor a essas crianças dando-lhes a possibilidade de um lar sadio. Aliás, enquanto ela ajudava no planejamento da morte, quem cuidava dos filhos?