Sede do Supremo exige comprovante de vacinação ou teste negativo para o vírus
O protocolo sanitário adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Covid-19 na Corte gerou dúvida nas últimas semanas sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) na cerimônia de posse do ministro André Mendonça, na próxima quinta-feira (16).
Crítico das políticas de “passaporte da vacina”, Bolsonaro poderia ser impedido de acessar a instituição por não ter se imunizado, mas ele garantiu presença no evento ao encaminhar nesta quarta-feira, (15), o teste negativo para Covid-19.
Desde o início de novembro, servidores e visitantes do Supremo são obrigados a apresentar o comprovante de vacinação com as duas doses do imunizante contra o novo coronavírus, ou um resultado de teste PCR negativo realizado 72h antes do evento. Segundo a assessoria do Supremo, Bolsonaro fez o teste na noite desta terça-feira (14), o que garantiria seu acesso à sede do STF.
A posse de Mendonça será realizada em formato presencial no plenário do Supremo, com restrição ao número de convidados para garantir o distanciamento social. Em setembro de 2020, logo após a cerimônia que empossou o ministro Luiz Fux como presidente do Tribunal, foi constatada uma onda de infecções por Covid-19 entre as autoridades que compareceram ao evento. Ao menos oito ministros e políticos testaram positivo, dentre eles o próprio Fux.
Embora a lista de convidados para a cerimônia de Mendonça ainda não esteja fechada, assessores do Supremo dizem esperar o mesmo número de autoridades que compareceram à posse de Fux, ou seja, cerca de cinquenta pessoas reunidas. Como é de praxe neste tipo de evento, o presidente Bolsonaro deve estar entre os representantes dos Poderes chamados pelo novo ministro.