Briga entre Deputado Fernando Mineiro e ativista do MBL ocorre no aeroporto de Natal
Uma discussão se desenrolou no aeroporto de Natal (RN) na última sexta-feira (15), envolvendo o deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) e um membro do MBL (Movimento Brasil Livre) chamado Matheus Faustino. A confusão começou quando Faustino estava filmando um vídeo com Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, e foi confrontado por Mineiro.
De acordo com os relatos, Mineiro supostamente atacou Faustino pelas costas enquanto ele estava gravando com seu celular. A confrontação levou a uma briga física entre os dois, com Mineiro sendo contido por indivíduos que estavam presentes no local.
Kim Kataguiri (União Brasil-SP), deputado e um dos fundadores do MBL, declarou que irá recorrer ao Conselho de Ética contra Mineiro por agressão, frisando que tais comportamentos não são compatíveis com a ética parlamentar.
No vídeo divulgado por Kataguiri, é possível ouvir Mineiro afirmando: “Fascista é isso, fascista eu quebro no pau”, uma declaração que provocou críticas e respostas daqueles que estavam observando o evento.
Depois do ataque, Mineiro expressou-se nas plataformas de mídia social, atribuindo sua resposta a uma suposta intrusão no espaço político e ao ataque aos petistas, e declarou que adotará ações judiciais contra o MBL.
🚨ATENÇÃO!🚨
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) March 16, 2024
Vamos entrar com representação no Conselho de Ética contra o deputado Fernando Mineiro do PT. Ele tentou arrancar o celular da equipe do @fausttinorn após questionar a Gleisi Hoffmann.
Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não… pic.twitter.com/mnPY95oStP
Gleisi Hoffmann expressou seu suporte a Mineiro, declarando que ela solicitou a intervenção da Polícia Federal para apurar o caso e que irá adotar ações judiciais contra Faustino. A líder do PT caracterizou Faustino como um indivíduo que está sob várias investigações policiais e que precisa ser responsabilizado por suas condutas.
“O elemento que me agrediu já é denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais, e também por agressão a outras pessoas. Ele serve à essa turma bolsonarista. É um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas”, disse a petista.
Alô, xandão, bater em alguém não é crime? Chamar alguém de “cachorro do fascismo ” não é discurso de ódio? Os criminosos serão processados ou só é crime para a direita? Fala xandão.