Coroel Tadeu (PSL-SP) disse que Doria pode ‘sofrer as consequências’ se tentar coibir a presença de policiais no ato na Avenida Paulista
O protesto a favor do presidente Bolsonaro (sem partido) no dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), deve contar com o apoio massivo de Policiais militares da ativa — o que é proibido pela corporação. Oficiais de cidades do interior de São Paulo como Itapetininga, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Bauru e Campinas se organizam para comparecer ao ato e, segundo o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), já há “pelo menos 50 ônibus alugados” pela categoria nessas cidades.
De acordo com reportagem do Uol, o parlamentar afirmou que os PMs estão recebendo o “apoio” de comerciantes para pagar seus assentos, com custo entre 30 e 100 reais.”
Apesar do Regimento Disciplinar da PM não autorizar a presença dos agentes da ativa em atos políticos, o coronel alegou que nada impede que eles participem do protesto “como brasileiros”. Segundo Tadeu, os policiais “têm certidão de nascimento e o direito de ser um patriota”. Ele afirmou, ainda, que “80% das tropas da PM do Estado de São Paulo são bolsonaristas”
Aliado de Bolsonaro e crítico de Doria, Coronel Tadeu ganhou fama após quebrar, em 2019, a placa de uma exposição da Câmara dos Deputados que tinha o desenho de um policial armado e um jovem caído no chão sob o título “O genocídio da população negra”.
O político afirmou, ainda, que, caso o governador decida ‘proibir’ a presença de PMS na Paulista, “terá de arcar com as consequências”.