TCU aponta falhas específicas na comunicação de informações e padronização dos boletins das urnas nas eleições gerais de 2022
De acordo com a Gazeta do Povo, o Tribunal de Contas da União (TCU) finalizou a análise dos votos das eleições gerais de 2022, identificando problemas específicos na transmissão de informações, principalmente em relação aos boletins das urnas, como a ausência de uniformidade entre os tribunais regionais e dificuldades na leitura dos códigos QR.
A “Missão de Observação Eleitoral” (MOE) do TCU, que começou em março de 2021, teve como objetivo monitorar a preparação das urnas e a transparência do sistema de votação no Brasil. Os observadores acompanharam a fiscalização das urnas e, posteriormente, analisaram 1.163 boletins de urna, que foram divididos entre os dois turnos das eleições.
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou a correspondência entre os boletins de urna emitidos em cada seção eleitoral e as informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o TSE, a auditoria comprovou a legitimidade dos resultados das eleições, com base na análise de uma amostra de boletins de 4.577 seções eleitorais.
No relatório do ministro relator Jhonatan de Jesus foi ressaltada a falta de um método uniforme de comunicação oficial e foram identificados problemas na leitura dos códigos QR pelos aplicativos utilizados. Ele sugeriu melhorias no aplicativo “Boletim na Mão”, como a implementação de medidas para aprimorar a leitura dos códigos QR e a organização lógica das informações por eleição.
Adicionalmente, a análise realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que houve uma baixa presença da sociedade e de entidades fiscalizadoras nos eventos promovidos pela Justiça Eleitoral, apesar das convocações e divulgações realizadas. Diante dessa situação, o TCU determinou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elabore um plano de ação corretivo em um prazo de 180 dias.
Segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, em uma declaração recente, já estão sendo feitos os preparativos para as eleições municipais de 2024, com uma atenção especial voltada para o combate às fake news e à disseminação de informações falsas. As informações são da Gazeta do Povo.
sugiro a metodologia argentina ou paraguaia para não termos vitoriosos que nao podem por os pés nas ruas e “juizes” sem juizo querendo impor narrativas…
Eles nunca vão dizer o contrário.
Sempre vão dizer quenos resultados foram justos.