Em 4 meses, Milei derruba risco Argentina em 40%

O atual presidente argentino assumiu o comando da Casa Rosada em dezembro do ano passado

A empresa de serviços financeiros J. P Morgan mensurou o “risco Argentina” e constatou uma queda de quase 40%, indo de 1.888 pontos em janeiro para 1.143 em abril. Isso corresponde a uma redução de 745 pontos. O portal Infobae divulgou essas informações na segunda-feira, 29.

O indicador conhecido como risco país reflete o nível de confiança que o mercado possui na economia de uma nação e em sua capacidade de efetuar pagamentos.

Este índice se fundamenta em aspectos políticos, sociais e fiscais. Quando o “risco país” é reduzido, a projeção é de atrair maior capital estrangeiro, permitindo que diversos investidores forneçam recursos aos títulos do país.

Especialistas da Quantum Consultoria avaliaram essa alteração no panorama econômico da Argentina. Para realizar tal tarefa, foi necessário que os consultores examinassem o setor financeiro mundial.

De acordo com a Quantum, o primeiro ponto a ser destacado é que a taxa livre de risco do título dos Estados Unidos aumentou de 3,8% para 4,6% ao ano.

Durante os primeiros quatro meses do governo de Javier Milei, ocorreu uma queda nesse índice.

Aumentou-se a confiança do mercado em relação à Argentina

Esta redução drástica também indica que, sob a administração de Milei, existe uma confiança ampliada na habilidade da Argentina de cumprir seus compromissos.

Logo, o país está propenso a atrair mais investimento do exterior. Ao chegar à Casa Rosada, Milei proclamou uma reviravolta na gestão, com o corte de subsídios e a redução do aparato governamental.

No primeiro balanço fiscal de sua administração, foi registrado um superávit de US$ 620 milhões. Um feito que não ocorria desde agosto de 2012. As informações são da Revista Oeste.