Ministro do STF proíbe general investigado de visitar filho na prisão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu o general Mauro Lourena Cid de visitar o filho, o tenente-coronel Mauro Cid, na prisão. A decisão foi tomada em um despacho enviado à defesa do general, que é investigado pela suposta venda das joias sauditas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O general Lourena Cid foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, que apura a tentativa de venda de presentes oficiais pelo governo do ex-presidente – entre eles os conjuntos de joias recebidos da Arábia Saudita – e que não foram incorporados ao patrimônio da União. A PF informou que há evidências de que o general Lourena Cid teria participado do envio dos presentes aos Estados Unidos e que uma parte dos valores da venda de dois relógios teriam passado por uma conta dele.
O tenente-coronel Mauro Cid está preso desde 3 de maio nas dependências do Exército, suspeito de fraudar cartões de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Ele também não poderá se comunicar com outros investigados no caso das joias.