Caso foi registrado no sábado 18, em Belo Horizonte
Um jovem de 20 anos foi preso depois de usar uma fantasia de detento e uma tornozeleira eletrônica falsa. O caso ocorreu no sábado 18, em Belo Horizonte. De acordo com o Grupo Especializado em Patrulhamento de Áreas de Risco (Gepar), os policiais abordaram o folião na Avenida Brasília. Em seguida, o levaram para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil. Ele poderá responder por tráfico de drogas e falsidade ideológica, por exemplo.
O preso usava uma blusa vermelha, um calção com a sigla do Departamento Penitenciário Nacional e uma tornozeleira eletrônica — colada na perna com uma fita isolante. Ele disse à Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) que construiu o adereço com um suporte de celular e um cinto de roupas.
#PCMG CONFIRMA: folião que se fantasiou de preso em Belo Horizonte termina na prisão. Ele e outro suspeito, que acompanhava o homem com as roupas do sistema prisional, na estação do Move em Santa Luzia, foram encaminhados para o Sistema Prisional neste domingo (19/2). pic.twitter.com/NCQYxiOTmf
— Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) (@pcmgoficial) February 19, 2023
Conforme o portal Noticiando Santa Luzia, o jovem usava uma pochete com cigarros de maconha e pinos de cocaína. Ele contou aos policiais que venderia as drogas em BH. Além disso, o folião afirmou que contratou uma costureira para fazer a fantasia. A blusa teria custado R$ 40, enquanto a bermuda teria custado R$ 70. As informações são da Revista Oeste.
Estar com drogas para distribuição, verdade, lastreua crime, mas falar em falsidade ideológica é uma imbecilidade. Se interpretar assim, todas as pessoas fantasiadas no Carnaval serão criminosos passíveis de cadeia pelo mesmo motivo. Essa atitude policialesca precisa parar. O Limite é a Lei e o fato, essa repressão toda irá destruir a sociedade e arruinar a classe trabalhadora. O crime de transporte de drogas para distribuição é real, o resto é pura fantasia policialesca que apenas irá causar confusão e criar crimes fictícios, atacando a classe trabalhadora, o Povo é sua Cultura da diversão e da crítica humorada.