Ministro acredita que não há corrupção no governo atual
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a atuação do presidente Jair Bolsonaro na crise provocada pela pandemia de coronavírus, mas confessou que não gosta de falar muito sobre o assunto, pois a avaliação sobre a liderança de Bolsonaro virá nas urnas, assim como a de seus detratores (em referência à eleição presidencial de 2022).
– A atuação de Bolsonaro na crise foi decisiva. Toda vez que eu levei algo, ele me apoiou – afirmou o ministro, lembrando que Bolsonaro é uma “liderança forte”, que defende a democracia, mas que é criticado “dia e noite”.
As afirmações do ministro da Economia foram feitas nesta quarta-feira (7), em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Guedes também rebateu críticas dos deputados sobre sua declaração de que o Brasil está de pé mesmo com mais de 500 mil mortes por Covid-19 no país.
– Eu concordo que a situação é trágica na Saúde, mas estamos vacinando em massa [a população], e a economia está de pé – disse o ministro.
Guedes relembrou as discussões sobre a vacina e o argumento do presidente de que havia uma “cláusula leonina” na importação da Pfizer, sobre a responsabilização por eventuais efeitos colaterais do imunizante.
– Se querem um impeachment porque a cunhada falou que o gato subiu no telhado, imagina com cláusula leonina de vacina – declarou.
O ministro da Economia revelou que, como liberal, defende comprar todas as vacinas e que as pessoas se responsabilizem por eventuais efeitos.
Guedes também afirmou que, na avaliação dele, não há corrupção na administração atual.
– Não estou vendo nenhuma troca de dinheiro por baixo da mesa, dinheiro na cueca – disse Guedes, em referência a episódios ocorridos em governo anteriores.
O ministro procurou marcar uma diferença entre os escândalos de corrupção vistos em governos como os do PT e as suspeitas que recaem atualmente sobre o governo de Jair Bolsonaro. Guedes reforçou que, no governo atual, não tem visto corrupção.
O ministro afirmou ainda que a democracia brasileira está se aperfeiçoando.
– Quero acreditar que a democracia nos permita ter um governo de quatro anos. Alguém que foi eleito presidente da República merece respeito – acrescentou.
As informações são da AE