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Marcio Pochmann afirma que vai apresentar proposta em julho, durante evento no Rio de Janeiro
Marcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmou na manhã deste domingo, 16, através de uma rede social, que o órgão pretende propor uma “alteração do marco legal das estatísticas no Brasil”.
De acordo com Pochmann, o IBGE divulgará a proposta para a nova legislação na “Conferência Nacional da Era Digital, riscos e oportunidades”. O evento, organizado em colaboração com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), será realizado na capital fluminense, de 29 de julho a 2 de agosto.
Durante esse evento, “o IBGE explicitará a proposta de alteração do marco legal das estatísticas no Brasil”, conforme Pochmann escreveu. Ele fez essa postagem através do Twitter/X.
“Há risco e oportunidades, mas uma certeza: essa primeira proposta brasileira deve nascer de um debate técnico, que reúna os melhores quadros do Brasil, que registre o que está ocorrendo no mundo”, afirma Pochmann. “Mas precisa de uma maioria política que reconheça sua urgência e promova as mudanças necessárias para sua aprovação.”
Pochmann declarou que a proposta está sendo debatida no IBGE, sustentada nos “nove eixos da ONU [Organização das Nações Unidas], em que os institutos de pesquisas devem se orientar nas propostas de enfrentamentos da era digital”.
“Para que a sugestão de nova legislação do país possa ser considerada e decidida pelo parlamento da nação, o debate fecundo, democrático, transparente e participativo deve anteceder como um piloto experimental para o mundo”, afirmou o presidente do IBGE, no texto.
Planos de Pochmann para o IBGE
Pochmann tem advogado para que o IBGE assuma a coordenação de um banco de estatísticas nacionais, geradas por variados órgãos governamentais. Além disso, o executivo expressa críticas ao fato de que informações de cidadãos brasileiros, obtidas sem custo, sejam de posse exclusiva de grandes corporações tecnológicas.
No mesmo post, Marcio Pochmann fez referência à presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cúpula do G7, na Itália, na sexta-feira 14. Em suas palavras, o líder brasileiro argumentou a favor de uma “revolução digital inclusiva” e do “compartilhamento coletivo dos benefícios da inteligência artificial”. As informações são da Revista Oeste.
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Este órgão pode até fechar, quem acredita em órgão de pesquisa se o mesmo deixa de ser técnico e passa a ser político, procurando maquiar realidade. Podem até deixar de publicar, pois cumprir a lei com fatos distorcidos, só interessa a governo de plantão.